A área plantada com cacau em Roraima deve chegar a 1.200 hectares em 2026, segundo projeção do presidente do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (IATER), Marcelo Pereira. O Estado conta com os atuais 1.050 hectares e pretende ampliar o cultivo em pequenas propriedades, com assistência técnica e apoio do governo estadual.
Durante o programa Agenda da Semana, da Rádio Folha FM, neste domingo (7), o presidente detalhou que o projeto de plantio de cacau no estado atende 560 produtores com áreas entre 0,8 e 3 hectares, oferecendo suporte completo desde a semente até o acompanhamento do plantio, correção do solo e fornecimento de adubos.
“O que ele recebe além da semente não muda; nós fazemos todo o processo, orientamos o produtor a preparar o substrato, retirar excesso de polpa, fazer o transplante do cacau e preparar a cova com correção do solo e adubo de fundação, fornecido pelo IATER. Este ano iniciamos esse processo mais intenso, com investimento de R$ 2 milhões para atender diretamente o plantio do cacau”, afirmou Pereira.
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O presidente destacou que a expansão é planejada devido a alta demanda. Além disso, consolida o cacau como cultura permanente no Estado, garantindo produção ao longo do ano e permitindo acesso à comercialização institucional pelo PA (Programa de Aquisição de Alimentos) e PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar).
“Isso já dá um significado, porque é uma cultura permanente, consorciada, e permite que o produtor tenha produção durante o ano inteiro. Além do cacau, ele pode cultivar feijão, macaxeira e abóbora, e ainda acessar a comercialização institucional e fortalecer as feiras locais com a diversidade de produção que nós temos na agricultura familiar”, concluiu Marcelo Pereira.
Entrevista completa
Além do crescimento do cacau, o presidente do IATER falou sobre a expansão de outras cadeias produtivas, como grãos, café e leite, o fortalecimento da agricultura familiar indígena e não indígena, a estruturação das unidades do Instituto com internet, veículos e equipamentos, e o acesso a financiamento por meio do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e do Banco da Amazônia, destacando o impacto dessas ações na produção, na comercialização e na sustentabilidade das propriedades rurais. A entrevista completa pode ser conferida no canal da rádio Folha FM 100.3 no YouTube.
