Perfil médio de candidatos é homem, pardo, solteiro e com nível superior

As eleições de 2022 terão um número recorde de mulheres concorrendo em Roraima, com 1 candidata a cada 3 concorrentes. A marca, ainda assim, não representa a proporção de mulheres no Estado. De acordo com o IBGE, elas chegam quase a  metade da população.

Nas eleições deste ano, a maioria das candidaturas de Roraima, levando-se em conta todos os cargos em disputa, é de homens: 65%, de acordo os pedidos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até quinta-feira (18).

As distorções entre as parcelas da população e os candidatos que as representam nas urnas não se restringem ao gênero. A questão racial e a escolaridade são exemplos disso.

Com base nos registros do TSE, a FolhaBV mapeou o perfil médio das pessoas em quem o eleitor roraimense  votar em 2 de outubro.

Distorção de gênero

Nas últimas eleições gerais, em 2018, 68% dos candidatos eram homens. E 2022, os homens representam 65% das candidaturas.

As candidaturas femininas tiveram um aumento de 3% em relação ao último pleito, chegando a 35% neste ano.  

Grau de instrução

O percentual de candidatos que cursaram o ensino superior era de 44% em 2018. Neste ano, é de 47%. Entre os candidatos, mais da metade completou o ensino superior. 

Candidaturas negras

Os pardos representam 67% dos pedidos de registro feitos ao Tribunal Superior Eleitoral. O percentual é superior ao de quatro anos atrás onde 65% de pardos concorreram as eleições.

As candidaturas de pretos chegaram a 6,7% em 2022; em 2018, o índice era de 4,2%. Os indígenas também tiveram crescimento nas candidatura. em 2018, 2,9% de índios concorreram e agora este percentual chegou a 4,5%.

Estado civil

O percentual de casados reduziu em relação a eleição passada Eles representavam 46% dos candidatos nas últimas eleições. Em 2022, eles representam 41%.

Os solteiros correspondem a 47% dos candidatos; os divorciados e separados, a 11%; e os viúvos a 2%.

Faixa etária

A maior parte dos registros de candidatos nas eleições deste ano está concentrada na faixa etária entre 35 e 60 anos, 65%, o que representa 294 registros