Na disputa pela única vaga ao Senado por Roraima, o pré-candidato Romero Jucá (MDB) concedeu entrevista ao programa Agenda da Semana, da FolhaFM (100,3) para falar sobre ações e expectativas para as eleições 2022, juntamente com a pré-candidata a Governo, Teresa Surita (MDB).
Jucá foi senador por três mandatos, dos anos de 1995 a 2018. “Fui senador por três mandatos e nesses três procurei atuar em defesa de Roraima e fiz papel importante no País para ajudar a trazer benefícios para cá”, disse ele.
Entre as conquistas, afirmou durante a entrevista, que foram recursos para prefeituras, apoio para o fim da febre aftosa, e o enquadramento de servidores do ex-Território de Roraima.
Jucá diz ser vítima de ataques com fake News (notícias falsas) disseminadas pelos adversários, mas que não pretende agir desta maneira. “Não vou agredir ninguém, não vou atacar e acho que todos têm o direito a concorrer, almejar o Senado e esse é um processo democrático”, explicou.
O pré-candidato explicou que ser Senador é preciso mais do que trabalho. “Temos que potencializar esse espaço. O senador tem que ter proposta, capacidade técnica, apresentar projetos, ter conhecimento, respeitar e ser respeitado”, pontuou.
O apresentador, economista Getúlio Cruz, reuniu questionamentos de ouvintes sobre problemas não resolvidos de Roraima, como a situação energética, de terras, áreas indígenas e ambientais. Jucá, por sua vez, explicou as atuações no Congresso e o que fez, inclusive enquanto liderou o Senado em alguns Governos, pela instalação do Linhão de Tucuruí e a interligação ao Sistema Nacional de Energia Elétrica, a titularização de terras e a homologação das terras indígenas. “Quantos senadores Roraima teve até agora? Vários. E essa responsabilidade não é só do Romero Jucá, essa luta é uma luta do Estado”, resumiu.
Há três dias, O STF (Supremo Tribunal Federal) suspendeu o julgamento do Marco Temporal de Demarcação de Terras Indígenas. O Marco apresentado pelo Governo Federal ressalta que os povos indigenistas ou originários só podem reivindicar terras já ocupadas por eles antes da promulgação da Constituição Federal de 1998. A preocupação dos defensores dos povos originários é de que as demarcações homologadas após este período sejam anuladas.
Para Jucá, “Roraima não precisa passar por isso porque já pacificamos. Precisamos discutir a utilização das áreas pelos índios”, além disso ampliar as discussões sobre mineração em área indígena, pois, segundo contou, há comunidades favoráveis e outras contrárias ao manejo.
A entrevista completa pode ser acompanhada Aqui: