Cotidiano

MP suspende denúncia de organização criminosa contra policiais

O promotor também opinou pela liberdade do policial Bruno Inforzato 

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O promotor Marco Antonio Azeredo do Ministério Público de Roraima pediu que a Polícia Civil conclua as investigações sobre o caso envolvendo o sequestro do jornalista Romano dos Anjos.

Segundo ele, até o momento não existem provas concretas de que tenha sido formada uma organização criminosa ou que tenha havido obstrução de justiça.

Ele solicitou que os autos fossem devolvidos para a polícia para o aprofundamento das investigações em relação tão somente aos delitos de organização criminosa e obstrução à justiça,

Azeredo também pediu o desmembramento dos autos em relação aos demais ilícitos para que seguissem para julgamento nas varas da capital. 

O processo envolve a participação de oito policiais militares e um ex-deputado estadual.

MP pede liberdade para policial

Em relação ao Policial Militar que está acusado apenas de obstrução da justiça, o promotor opinou pela conversão da prisão em custódia, mas proibiu que ele se aproxime da vítima ou seus familiares, ou de testemunhas e outros envolvidos.

O policial também está proibido de sair de Roraima por período superior a 5 dias sem autorização judicial e deve manter o recolhimento domiciliar no período noturno. O Ministério Público solicitou ainda seu afastamento das funções públicas por 120 dias e a suspensão do porte de arma.

O militar foi preso na segunda fase da Operação Pulitzer, em outubro de 2021. Na mesma data, a polícia também prendeu outros dois policiais, bem como o ex-deputado . Todos suspeitos de envolvimento no caso Romano dos Anjos.

Um dos policiais estava preso por obstrução da justiça e os outros presos estão sendo suspeitos de participação em oito crimes. Entre eles tortura, sequestro e cárcere privado.

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