Em 8 de janeiro é comemorado o Dia Nacional do Fotógrafo. A atividade registra momentos corriqueiros ou históricos por meio de habilidade de capturar imagens a partir da arte de combinar luz, ângulo, profundidade e enquadramento. Mais do que apenas uma reprodução do real, a fotografia ganhou complexidade estética, com expoentes reconhecidos nacional e internacionalmente por seus trabalhos.
Como é o caso da fotojornalista Nilzete Franco, que atua na área há 13 anos. “A fotografia é uma forma de captar a realidade, sentimento das pessoas, sejam eles alegres e triste. Além de aproximar o leitor da notícia através da foto. Deixar registrado na história os acontecimentos por meio da arte”, disse Nilzete.
O surgimento da fotografia remonta à virada do século 18 para o 19. Nomes como Joseph Niepce, Henry Talbot e Louis Daguerre marcaram a história pelo esforço em obter uma reprodução de eventos sem o método da pintura. Artefatos como o uso de câmaras escuras e papeis especiais com o auxílio de cloreto de prata foram pavimentando o caminho do setor.
Em 1839, Daguerre apresentou um modelo de câmera, que foi apelidado de daguerreótipo, que realizava a captura em placas de cobre, o que não permitia cópias. O físico britânico William Talbot adotou um rolo de papel com sais de prata possibilitando a gravação das imagens naquilo que ficou conhecido como “negativo”.
A chegada da fotografia no Brasil ocorreu em 1940, com a apresentação do daguerreótipo. Segundo o curador, crítico e professor universitário Tadeu Chiarelli, essa nova prática ocupou o espaço de outras formas de registro, como a imagem xilográfica e em placas de metal. O nascituro desta atividade vai se confundir com o 2º Império, comandado por D. Pedro II.