Um débito de mais de 40 milhões é o montante acumulado que as 14 prefeituras do interior do Estado têm com a Companhia Energética de Roraima (Cerr). A informação é do diretor-presidente da Cerr, Antônio Carramilo Neto, que afirmou que a companhia já enviou comunicado aos atuais gestores municipais para que compareçam na companhia para abrir negociação.
“São dívidas acumuladas de gestões passadas e até das atuais e estamos aguardando os gestores para negociar essas dívidas, mas, até o momento, nenhum prefeito compareceu para negociar”, afirmou.
Sem citar nomes de prefeituras, Carramilo disse que as dívidas variam entre R$ 2 milhões e R$ 11 milhões por prefeitura. O presidente afirmou ainda que sua gestão está com o planejamento de acabar com as extensões clandestinas, os chamados ‘gatos’, e pretende instalar medidores de consumo de energia em todas as residências e comércios do interior do Estado.
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“Estamos trabalhando para acabar com os gatos, instalar os medidores em todos os pontos e acabar com a inadimplência e deixar de ter perdas de consumo e passar a gerir melhor os investimentos e assim poder melhorar a qualidade no fornecimento de energia cada vez mais”, disse, ressaltando que os problemas de gatos e de falta de medidores são apontados como os responsáveis pelas maiores perdas de receita da empresa.
“Já iniciamos o processo de licitação para a aquisição de medidores e ainda este ano pretendemos instalar esses medidores em todos os municípios”, disse.
A Folha tentou contato telefônico com o presidente da Associação dos Prefeitos de Roraima, Moacir Mota, que é prefeito do Município de Amajari, mas seus telefones davam na caixa postal ou fora da área de cobertura. (R.R)
