Cotidiano

Fim de vacinação de grupos prioritários é adiada para setembro

O Ministério da Saúde justifica falta de doses e acordo de contratos para adiar em quatro meses o fim da vacinação para grupos prioritários; prazo anterior era de maio

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga , anunciou nesta quarta-feira, 21, a revisão do calendário de vacinação contra à Covid-19 e adiou de maio para setembro o fim do prazo para imunização de grupos prioritários. Em coletiva, Queiroga afirmou que não será possível seguir o prazo anterior por falta de contratos com farmacêuticas e de insumos.

A expectativa da pasta é aplicar a primeira dose em 77,2 milhões de brasileiros que fazem parte do grupo prioritário até junho e a segunda dose até setembro. A diferença entre o prazo final se deve aos três meses necessários para a aplicação das duas doses da AstraZeneca.

“A previsão é que isso ocorra antes, até porque o esforço [em obter mais contratos] deve resultar em novas doses de vacina. Não posso dizer taxativamente que tenhamos 40 milhões, 35, milhões e 45 milhões em maio porque depende da chegada de insumos no Brasil”, disse Queiroga.

O Ministério da Saúde deve divulgar nesta semana um novo calendário do Plano Nacional de Imunização . No documento, a pasta deve incluir funcionários de limpeza urbana no grupo prioritário.

A equipe do SUS também se preocupa com o aumento de mortes entre grávidas por Covid-19. Em coletiva, a coordenadora do PNI, Francieli Fontana, afirmou que as gestantes com comorbidades já fazem parte do grupo de risco e informou a realização de estudos para incluir todas as grávidas no plano de imunização, mesmo que não haja conclusões efetivas sobre a segurança da vacina durante a gestação.

Com informações do portal IG