Roraima registra queda no número de casos de HIV/Aids

Dados da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, apontam uma queda significativa no número de casos de HIV/Aids em Roraima. Até novembro do ano passado, tinham sido notificados 444 casos, número inferior aos 613 diagnosticados durante todo o ano de 2018. O levantamento apontou ainda que o público masculino continua sendo o mais vulnerável para o HIV. Do total de registros feitos entre 2015 a 2019, 1.558 casos foram confirmados em homens, enquanto as mulheres somam 604 registros. 

Apesar de ainda não ter cura, o HIV tem tratamento que pode prolongar a expectativa de vida do paciente infectado. As autoridades de saúde de Roraima, por exemplo, estão com um trabalho bem intenso para facilitar o diagnóstico das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), disponibilizando testagem rápida em todas as unidades de saúde, com horários diferenciados, inclusive aos finais de semana. 

Por isso, se você passou por uma situação de risco, como ter feito sexo desprotegido ou compartilhado seringas, faça o teste anti-HIV. De acordo com a gerente do Núcleo de Controle de DST/Aids e Hepatites Virais, Sumaia Dias, esses testes são feitos gratuitamente pelo SUS.

 

“Se a pessoa teve relação sexual desprotegida e está na dúvida, não fez o seu diagnóstico ainda, pode se dirigir a qualquer unidade de saúde, de todos os municípios do Estado. Nós temos uma cobertura de testagem rápida em todas as UBS no Estado de Roraima.”

 

Caso você queira, os exames também podem ser feitos de forma anônima. No Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA), que fica em Boa Vista, além da coleta e da execução dos testes, há um processo de aconselhamento para facilitar a correta interpretação do resultado pelo usuário. Além disso, também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque Saúde, que é o 136. O soropositivo A. S., 47 anos, morador de Boa Vista, por exemplo, faz o tratamento da Aids deste 27 de fevereiro de 2006 e conta que a melhor forma de se prevenir contra a doença é usando a camisinha.

 

“O que eu aconselho é que se for ter relação, tem que ser sempre com camisinha. Está entendendo? A forma mais segura é essa! E não se deixar levar pela aparência da pessoa que está bonita, que está forte, porque no começo não aparenta nada; vai de seis a dez anos para a pessoa sentir algo, dependendo também da alimentação, da vida que a pessoa leva. A pessoa tem que saber bem como se contagia e como não se contagia, para não ter prejuízo.”

 

Vale destacar que o preservativo é o método mais conhecido, acessível e eficaz para se prevenir da infecção pelo HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), como a sífilis, a gonorreia e também alguns tipos de hepatites. Além disso, ele evita uma gravidez não planejada. Sem camisinha, você assume o risco. Use camisinha e se proteja dessas ISTs e de outras, como HIV e Hepatites.

Fonte: Agência do Rádio