
As obras da Escola Municipal José David Feitosa, localizada no Projeto de Assentamento Nova Amazônia, na região do Murupu, zona rural de Boa Vista, entraram na fase final. Segundo a Prefeitura, a unidade será a primeira escola em tempo integral do município e também a maior da capital, com estrutura voltada para atender diferentes modalidades de ensino e ampliar o acesso à educação no campo.
A partir do próximo ano letivo, a escola passará a atender estudantes do Ensino Fundamental e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), além de crianças da Educação Infantil, incluindo creche e pré-escola. O investimento busca fortalecer a rede municipal de ensino na zona rural e reduzir deslocamentos de famílias que hoje precisam recorrer a outras localidades.
O andamento das obras foi acompanhado pelo vice-prefeito Marcelo Zeitoune, ao lado de secretários municipais de Obras e de Educação e Cultura. A escola está sendo construída em uma área total de 4.151,75 metros quadrados.
“Essa nova unidade escolar na zona rural contará com 16 salas de aula e funcionará em tempo integral, com capacidade para atender até 510 alunos. A escola terá uma estrutura moderna, totalmente climatizada, ampla e arejada, garantindo mais conforto e qualidade no ensino para toda a comunidade”, afirmou o vice-prefeito.
No modelo de ensino integral, os alunos terão aulas das 7h30 às 17h30, com oferta de lanche pela manhã, almoço e lanche à tarde. No período noturno, a escola também contará com turmas da Educação de Jovens e Adultos.
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A estrutura inclui quadra poliesportiva coberta com banheiros e vestiários, bloco administrativo com auditório e bloco de serviços, que reúne cozinha, refeitório e um redário destinado ao descanso das crianças.


De acordo com o secretário municipal de Educação e Cultura, Lincoln Oliveira, a unidade ofertará 90 vagas para creche, 90 para Educação Infantil, 30 para EJA e 300 vagas para o Ensino Fundamental I e II, com a implantação de turmas do 6º ano nas escolas do campo.
“Toda a arquitetura foi pensada para atender a população do campo. No ensino integral, além do reforço pedagógico no contraturno, vamos preparar um currículo voltado ao empreendedorismo e à agricultura, valorizando a realidade local”, destacou.
Estrutura integrada e atendimento especializado
O projeto arquitetônico contempla cinco blocos interligados por passarelas, além de parquinho infantil, horta pedagógica e área de estacionamento. A escola também contará com Atendimento Educacional Especializado (AEE), funcionando como polo para atender alunos da própria unidade e de outras duas escolas do campo: Aureliano Soares da Silva e Leila Maria da Silveira.