
A família das três pessoas desaparecidas após o naufrágio de uma canoa no Distrito de Santa Maria do Boiaçu, Baixo Rio Branco, afirma que o Corpo de Bombeiros ainda não chegou ao local para iniciar as buscas. As vítimas são Marcielene de Souza Araújo, de 33 anos, e os filhos Dilma Araújo Morais, 4, e o Kaleb Araújo Morais, 8, desaparecidos desde o domingo (7).
Segundo os familiares, o grupo seguia em uma embarcação de pequeno porte quando o acidente ocorreu durante uma travessia. A embarcação teria virado repentinamente e o pai juntamente com o filho mais velho conseguiram se salvar, mas Marcielene e as crianças não foram mais vistas. Desde então, parentes percorrem o rio e as margens na tentativa de localizar qualquer sinal das vítimas.
A mãe de Marcielene contou à FolhaBV que, até o momento, apenas parentes e moradores estão mobilizados na procura. “No momento só a família está procurando. O Corpo de Bombeiros era pra ter vindo ontem pra cá e até agora nada. Estamos muito tristes com essa situação”, relatou.
Segundo ela, não há qualquer informação sobre o paradeiro das vítimas, e a falta de apoio especializado tem dificultado o avanço das buscas. A família afirma percorrer a área desde o dia do naufrágio, mas diz enfrentar limitações sem a atuação da corporação.
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A reportagem entrou em contato com o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR) para saber por que a equipe ainda não chegou ao local e qual a previsão de início oficial das buscas. O espaço permanece aberto para retorno.