Débora Bezerra tinha 17 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)
Débora Bezerra tinha 17 anos (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A defesa do policial militar Acrízio Silva Leite, acusado de envolvimento na morte da adolescente Débora dos Santos Bezerra, de 17 anos, divulgou nota pública em que nega qualquer participação dele no crime. O comunicado afirma ainda que não há provas que coloquem o PM na cena do crime ocorrido em maio de 2024, em Rorainópolis.

No comunicado (na íntegra ao final da matéria), o advogado Diego Rodrigues declara que o processo segue sob segredo de justiça e que “diversas informações propagadas nas redes sociais não correspondem à realidade”. Segundo a defesa, o policial teria colaborado com todas as etapas da investigação.

“O Sr. Acrízio colaborou desde o início, teve sua casa e pertences periciados, e nenhum exame encontrou indício que o vinculasse ao crime, inclusive vídeos e objetos analisados oficialmente.”

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A nota também destaca que, segundo a defesa, as perícias realizadas, tanto em itens apreendidos quanto no celular do policial, tiveram resultado negativo. O que, na versão apresentada, afastaria qualquer ligação dele com o ocorrido.

Outro trecho reforça que gravações da rua onde o militar reside não mostraram movimentação atribuída a ele, e que depoimentos usados em acusações públicas teriam apresentariam “contradições” ainda sem confirmação nos autos.

Na época, um vídeo circulou indicando envolvimento do PM (Foto: Reprodução)

O advogado afirma que a ampla repercussão nas redes sociais tem provocado danos à imagem e à família do policial e que Acrízio é “trabalhador, possui histórico de conduta íntegra e confia que a Justiça reconhecerá sua inocência”.

Como está o caso

Acrízio foi preso dias após o crime e teve a prisão revogada em setembro deste ano. Porém, a situação do policial com a Justiça só foi divulgada na última semana.

À Folha, a família de Débora relatou estar vivendo um “segundo luto”.

Nota na íntegra