
O Museu de Solos da Universidade Federal de Roraima (UFRR), localizado no Campus Cauamé, tem se consolidado como um espaço de educação e conscientização sobre a importância da conservação do solo.
Inaugurado em 2013, o acervo reúne 25 monólitos que representam 12 tipos de solos encontrados no estado, a maior diversidade da Amazônia, além de amostras de rochas e minerais.
A estrutura, aberta para visitação de escolas e grupos interessados, ganha ainda mais destaque nesta quinta-feira, 5 de dezembro, quando é celebrado o Dia Mundial do Solo.
A data, instituída pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), chama atenção para os riscos do manejo inadequado e para a necessidade de preservar um recurso essencial à vida.

Para especialistas, a saúde do solo está diretamente ligada à produção de alimentos, ao equilíbrio climático e à manutenção da biodiversidade. A engenheira civil e professora da UFRR, Mariana Chrusiack, destaca que o solo é a base de todos os ecossistemas.
“Falando como engenheira, temos diferentes obras e para todas o solo serve como base. Então, o solo é a nossa base sólida para qualquer ecossistema e isso inclui a vida humana”, afirmou.
Segundo ela, o solo exposto e sem manejo adequado sofre modificações que comprometem a produção agrícola.
“Quando o solo é aberto, ficando exposto, ele vai se modificando muito com o tempo. E, sendo modificado, tende a ser extraído, geralmente, da produção dos alimentos, insumos específicos, ficando empobrecido”, explicou.
Visitação
Escolas e instituições interessadas em conhecer o Museu de Solos da UFRR podem agendar visitas pelo telefone (95) 99135-0750.
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