
O governo do presidente Donald Trump anunciou a suspensão geral dos pedidos de imigração nos Estados Unidos para cidadãos de 19 países, entre eles Afeganistão, Venezuela e Cuba.
A decisão comunicada pelo Serviço de Cidadania e Imigração ocorre após um afegão matar um militar da Guarda Nacional e ferir outro na capital estadunidense Washington. O crime ocorrido em 26 de novembro foi classificado como “terrorismo” pelo governo.
Assim, o serviço responsável por imigração nos Estados Unidos determinou a “revisão rigorosa” de todos os pedidos pendentes oriundos dos 19 países considerados de risco, ao considerar “fatores negativos específicos” de cada nação durante as análises.
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A suspensão abrange todos os tipos de processos migratórios, incluindo pedidos de green card, naturalização, refúgio e cidadania. Ou seja: quem já esperava entrevistas, concessão de vistos ou residência permanente terá que aguardar nova avaliação.
Imigrantes de Venezuela e Cuba já sofriam restrição parcial desde junho por decreto de Trump. Na época, o governo justificou a restrição por falhas nos mecanismos de verificação de identidade e cooperação internacional desses países.
Trump cita, nesse decreto que, historicamente, Venezuela e Cuba se recusam a aceitar de volta seus “cidadãos deportáveis” e que os países representavam taxas de até 18,75% de permanência ilegal de seus cidadãos em solo norte-americano.
No caso da ilha cubana, o presidente mencionou que o País “é um Estado patrocinador do terrorismo” e nem envia para os Estados Unidos “informações suficientes sobre segurança pública”.