
O regime de Nicolás Maduro revogou, nessa quarta-feira (26), a concessão da companhia aérea brasileira Gol. A decisão também atinge outras cinco empresas que cancelaram voos para o País com base em alerta de risco dos Estados Unidos que indicava aumento da atividade militar dentro ou ao redor da Venezuela.
A ditadura acusa as companhias de “aderirem às ações de terrorismo de Estado” do governo norte-americano contra a Venezuela, no momento em que o Governo Trump amplia a pressão sobre Maduro, com o reforço da presença militar no Caribe sob a alegação de combater o narcotráfico.
Assim, a Gol perde o direito de voar no País vizinho menos de um ano após o Brasil retomar os voos diretos para a Venezuela em quase uma década.
A revogação ainda atingiu a chilena Latam, que também possui operações no Brasil. A companhia mantinha a rota entre as capitais colombiana Bogotá e venezuelana Caracas.
A Folha BV procurou as empresas que atuam no Brasil e aguarda retorno.
Também foram afetadas pela decisão do regime: a espanhola Iberia, a colombiana Avianca, a portuguesa TAP e a Companhia Aérea Turca.