É exatamente isso. O bem e o mal nem só existem, como estão sempre lado a lado. Inimigos amigos. Cabe a você o que realmente lhe interessa. O que significa que você tem o poder de escolher a vida que quer para viver. Pare de reclamar quando as coisas não estiverem indo como deveriam. Porque tudo depende do que você pensa sobre o que aconteceu. No início do século passado, o nordestino usava muito o termo: “histórias de Trancoso”. O que significava mentira. Era legal pra dedéu. À época eu usei muito o termo Trancoso, como mentira. Historinhas como a da professora que ficava à janela observando o sabiá que ficava cantando, pela manhã, sobre a jabuticabeira. Ela sabia que o sabiá estava ali, mas ele não sabia que ela estava observando-o. E assim somos nós. Perdemos muito tempo com coisas que não sabemos aproveitar. A professora era uma sábia que sabia aprender com a lição de vida que o sabiá lhe dava, todos os dias. Vamos refletir sobre isso e veremos que o importante mesmo é aprendermos a viver, com nossos erros, sem aborrecimentos tolos.
Você também conhece a historinha do maestro, no exercício com a orquestra. Era manhã cedo, e ele iniciava o ensaio com a orquestra, quando de relente ele parou e falou:
– Terceiro sax-tenor, tocar mais baixo!
Ele reiniciou o treino e novamente parou e falou:
– Terceiro sax-tenor, tocar mais baixo!
O ensaio continuou e quando ele falou pela terceira vez, alguém levantou o braço e falou:
– Mestre… o terceiro sax-tenor ainda não chegou.
Sem nenhum constrangimento, o maestro falou:
– Então quando ele chegar diga-lhe para ele tocar mais baixo.
Com certeza o maestro aprendeu com seu erro e tornou todo mundo, na orquestra, feliz com a reação dele, que foi divertida.
O mesmo aconteceu com outra orquestra brasileira. Eles foram para uma apresentação nos Estados Unidos. Pela manhã, ao acordarem, dois dos componentes da orquestra foram para o café. Logo que se sentaram o garçom chegou e perguntou. Mas os cidadãos não entendiam a língua inglesa. Aí um falou para o garçom:
– Nós só estamos esperando o maestro Tubias.
O garçom meneou com cabeça afirmando que tinha entendido, e saiu. Logo mais chegou com duas cervejas. Os caras estranharam, mas resolveram beber as cervejas. Logo mais o garçom chegou e tudo aconteceu como no início. E quando o maestro chegou, mais tarde, a mesa estava cheia de garrafas de cerveja vazias, e os dois músicos totalmente bêbados. Essas historinhas não são minhas. Elas estão por aí nos livros sobre relações humanas. Pense nisso.
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