Amora brasileira (Foto: Reprodução)
Amora brasileira (Foto: Reprodução)

A amora, tão presente nos quintais em Roraima e outras regiões de clima quente, ganhou espaço não apenas pelo sabor marcante, mas também pelo interesse crescente da ciência. Pesquisas reunidas em plataformas como o PubMed Central (PMC) mostram que a fruta é especialmente rica em antocianinas, os pigmentos naturais responsáveis pela cor roxa vibrante e também por uma forte ação antioxidante. 

Isso significa que, além de deliciosa, a amora ajuda a proteger as células contra danos causados pelo estresse do dia a dia, contribuindo para reduzir inflamações e fortalecendo a saúde de forma geral.

Outra vantagem é que a fruta reúne fibras, vitamina C e outros compostos bioativos que colaboram para manter o intestino funcionando bem, reforçam a imunidade e ainda ajudam a cuidar da pele. 

Pesquisadores destacam que as diferentes variedades de amora, algumas mais avermelhadas, outras bem escuras, possuem quantidades distintas de nutrientes e antioxidantes, o que explica variações no sabor e na intensidade da cor. Mesmo assim, todas carregam um conjunto de propriedades que fazem da amora um alimento interessante para quem busca uma alimentação mais equilibrada.

A amora é fácil de incluir na alimentação, pois pode ser consumida fresca, batida em sucos, misturada ao iogurte, transformada em geleia caseira ou usada para dar cor e sabor a mingaus e vitaminas. As versões congeladas também são uma mão na roda para quem quer ter a fruta sempre à disposição.

Para quem tem interesse no cultivo, a planta se adapta bem a climas quentes, precisa de sol direto por algumas horas e cresce melhor em solos bem drenados e levemente úmidos. Basta manter regas regulares e fazer pequenas podas para estimular novos ramos. Com os cuidados básicos, os primeiros frutos começam a aparecer entre oito meses e um ano após o plantio, tornando o processo rápido e recompensador para quem gosta de ter alimentos frescos no quintal ou até mesmo em vasos grandes.