Homem é preso acusado de tocar as partes íntimas de enteada enquanto ela dormia
Homem é preso acusado de tocar as partes íntimas de enteada enquanto ela dormia (Foto: PCRR)

A Polícia Civil (PCRR) prendeu preventivamente um homem de 29 anos acusado de estuprar a enteada de 13 anos enquanto a adolescente dormia. M.O.M.D. foi localizado na própria casa, palco do crime, no bairro São Bento, na zona Oeste de Boa Vista. Ele passou por audiência de custódia.

A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Kamilla Basto, explicou que a irmã da vítima denunciou o crime à polícia após a garota, que vive com a mãe e o acusado, pedir ajuda por causa do assédio do padrasto, porque temia que algo pior acontecesse.

A denunciante relatou que, na noite de 28 de outubro, a irmã acordou com o padrasto passando as mãos em suas partes íntimas. Assustada, a jovem empurrou o acusado e falou que contaria aos familiares, o que o impediu de continuar.

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A garota correu, após a saída dele de seu quarto, para dormir em outro, pois sentiu muito medo. Ainda segundo a irmã da vítima, o acusado tem mania de ficar “espionando” todas as enteadas quando elas tomam banho.

Ela revelou que o acusado já tinha tentado estuprar outras duas irmãs, sendo uma de 15 e outra de 17 anos. Ao contarem o fato à mãe, ela expulsou as filhas de casa.

Em escuta especializada na delegacia, a vítima confirmou os abusos e acrescentou que o padrasto reincidia nos assédios. Em um dos episódios, ela gritou e foi socorrida pela mãe, que se limitou a dar “uns tapas” no acusado, sem expulsá-lo da residência.

A adolescente relatou que, em outra ocasião, ele alisou a irmã mais nova, uma criança de apenas dez anos, enquanto ela dormia. A criança teria acordado ao sentir os toques.

A delegada do caso pediu a prisão preventiva do suspeito, aceita pela Justiça, ao considerar que a vítima passava por extrema vulnerabilidade, resultante da omissão da mãe coagida pelo infrator a não denunciá-lo.

De acordo com Kamilla, o agressor já foi preso e processado pelos crimes de ameaça, violência psicológica e descumprimento de medidas protetivas de urgência em desfavor da companheira, mãe da vítima de estupro de vulnerável.