A vice-presidente da ditadura da Venezuela, Delcy Rodríguez, anunciou que propôs ao ditador Nicolás Maduro a suspensão de todos os acordos de cooperação energética firmados com Trinidad e Tobago após o país vizinho caribenho receber o navio de guerra norte-americano USS Gravely.
O regime de Maduro interpreta a chegada do contratorpedeiro à ilha como uma ameaça. Nesse domingo (26), a Venezuela disse ter capturado um grupo de mercenários supostamente ligados à CIA (Agência Central de Inteligência) dos Estados Unidos, que planejariam um ataque contra o País sul-americano.
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O País de Donald Trump alega que o envio de embarcações e militares ao mar do Caribe é para combater envio de drogas aos Estados Unidos. Para o Governo Trump, Maduro chefia um cartel responsável por esse crime.
“Trinidad e Tobago é um país irmão, um vizinho, com fortes laços históricos, com fortes laços de amizade entre nossos povos, mas o novo primeiro-ministro do país decidiu seguir a agenda belicista dos Estados Unidos para atacar uma nação irmã no Caribe”, declarou Delcy Rodríguez, que também é ministra de Hidrocarbonetos e Petróleo da Venezuela.
Atualmente, a ilha trinitária é dependente dos acordos de gás para manter a geração de energia elétrica, baseada em usinas termelétricas, abastecer a indústria petroquímica local e as plantas de liquefação.
