“Enquanto a cor da pele for mais importante do que o brilho dos olhos, haverá guerra”. (Bob Marley)
A guerra é uma característica do ser humano. Nossa evolução tem sido calcada em guerras, desde os primórdios da humanidade. Ainda não prestamos atenção ao fato de que ela está presente em todas as classes sociais. E não vamos levar a conversa para o campo da crítica. Não estou criticando, apenas comentando. O que mais me preocupa é quando ouço alguém, orgulhosamente, falar sobre a importância da cor de sua pele: “A primeira mulher negra… o primeiro homem negro… a ocupar determinado posto.” Confesso: fico decepcionado.
Alguém não assume uma cadeira na Academia de Letras se não for capacitado ou capacitada, independentemente da cor da pele. Então, por que se preocupar com o grotesco do despreparado que despreza você porque é negro ou negra? Se você se preocupa, está se igualando a ele. O importante é mostrar — sem a preocupação de mostrar — que o valor está no que você realmente é: um ser humano em evolução racional. Simples pra dedéu.
Não ignore o fato de sermos todos iguais nas diferenças. Vamos respeitar as diferenças para podermos ser iguais. Nunca se sinta inferior a nada nem a ninguém. Nunca tente mostrar que é. Apenas seja.
Estamos nos aproximando do final de mais um ano que nos trouxe muita coisa útil, embora também coisas ruins, que não devem ser ignoradas, mas menosprezadas. São momentos que passam, e passado é passado. Vamos viver o presente como ele deve ser vivido: com amor, sinceridade e, sobretudo, muito respeito pelo próximo.
Já sabemos que só recebemos como recompensa o fruto da semente que plantamos. Vamos dar o melhor de nós para recebermos o melhor das outras pessoas. Devemos ter sempre em mente que todo o poder de que necessitamos para ser feliz está em nossas mentes.
Não vamos desperdiçar o melhor que temos dentro de nós. Deus nos deu para que caminhemos sempre em direção ao racional. Mas devemos acreditar: é você a única pessoa que tem o poder de fazer isso por si mesmo.
Nosso timoneiro é o subconsciente. É ele que nos leva aonde queremos ir, desde que saibamos dizer-lhe o que realmente queremos. Ele mantém o barco na direção que escolhemos, no controle do timão. Isso significa que cada um de nós tem o poder de dirigir a própria vida com racionalidade.
Ser racional é ser dono de si, sabendo conduzir sua caminhada sem necessidade de orientações sem real validade. Dirija você mesmo — ou você mesma — sua vida, no caminho do sucesso que está à sua disposição. Pense nisso.
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