Meio Ambiente

Simpósio na UFRR discute meio ambiente, recursos hídricos e matriz energética na Amazônia

18º Simpósio de Geologia da Amazônia (SGA) vai debater recursos minerais, energéticos e hídricos na região

Pesquisas indicam existência de pré-sal na bacia do Tacutu, localizada no município de Bonfim. (Foto: Divulgação)
Pesquisas indicam existência de pré-sal na bacia do Tacutu, localizada no município de Bonfim. (Foto: Divulgação)

Com objetivo de fomentar a pesquisa e estudo científico na região, acontece em outubro em Roraima o 18º Simpósio de Geologia da Amazônia (SGA). O evento será realizado entre os dias 26 e 29 de outubro, no Centro Amazônico de Fronteiras (CAF) da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

O evento retorna a Boa Vista após uma década e promete reunir pesquisadores, profissionais e estudantes do Brasil e do exterior para discutir temas estratégicos relacionados à geologia, transição energética e sustentabilidade na região.

Organizado pela Sociedade Brasileira de Geologia – Núcleo Norte, em parceria com professores e pesquisadores do curso de Geociências da UFRR, o simpósio pretende ser um espaço de trocas de conhecimento e integração entre ciência, sociedade e meio ambiente. A programação inclui grupos de trabalho, apresentações científicas, palestras, exposições e atividades culturais, com foco em temas que envolvem recursos minerais, energéticos, hídricos e a geodiversidade amazônica.

Segundo a coordenadora do evento, professora Lorena Feitosa, o evento reafirma o papel da UFRR como referência científica na região. “O Simpósio vai reunir pesquisadores, profissionais e estudantes do Brasil e do mundo, além de comunidades locais, em torno de temas estratégicos para a região, promovendo debates sobre recursos minerais, energéticos e hídricos, geodiversidade, meio ambiente e sustentabilidade”, afirmou.

Entre os destaques do evento está a discussão sobre o potencial de Roraima na exploração de terras raras, minérios considerados essenciais para a indústria tecnológica e energética mundial. A recente descoberta de jazidas na região de Caracaraí, no Complexo Minerário Barreira, coloca o estado no radar internacional da mineração.

De acordo com o professor Vladimir Souza, pesquisador com quase três décadas de experiência em geologia amazônica, o achado pode marcar uma nova fase para o desenvolvimento econômico regional. “Este evento vai ser decisivo para valorizar a pesquisa geológica, a diversidade cultural e natural da Amazônia”, destacou Souza.

O simpósio também retoma discussões sobre o potencial energético do estado, incluindo a presença de petróleo, gás e hidrogênio em regiões como o Tacutu, no município de Bonfim. Após 40 anos das primeiras perfurações da Petrobras, o tema volta à pauta com novas perspectivas científicas e tecnológicas para a transição energética da Amazônia setentrional.

Mais informações sobre o evento e o link para inscrições estão disponíveis na página oficial do simpósio.

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