Após os casos recentes de adulteração de bebidas destiladas com metanol, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comunicou nesta quinta-feira (02), as recomendações que devem ser adotadas pela população para evitar o consumo de bebidas alcoólicas cuja procedência não seja comprovada.
O ministério da Saúde, anunciou que 59 casos de intoxicação por metanol no Brasil já foram notificados, entre suspeitos e confirmados, nos estados de São Paulo, Pernambuco e Distrito Federal.
Dentre as recomendações citadas, estão: não aceitar bebidas de procedência desconhecida, se manter alimentado e hidratado para reduzir os impactos da intoxicação e não dirigir após o consumo de álcool.
Os especialistas, reforçam o alerta para que as pessoas procurarem um centro de saúde imediatamente se, de 12 horas a 24 horas após o consumo de bebidas alcoólicas, apresentarem sintomas como embriaguez persistente, desconforto gástrico e alteração visual.
Padilha ressalta que a prevenção é a forma mais eficaz de proteger a saúde.
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“Recomendo na condição de ministro da Saúde, mas também como médico: evite, neste momento, ingerir um produto destilado, sobretudo os incolores, que você não tem a absoluta certeza da origem dele. É um produto que é objeto de lazer, não faz problema nenhum na vida de ninguém evitar o consumo desses destilados”, afirmou.
O ministro também informou que foi estabelecido um estoque de etanol farmacêutico, considerado como antídoto para a intoxicação por metanol, nos hospitais universitários federais e a compra de 4.300 ampolas para centros de referência e unidades de saúde.
Sobre o Metanol e os Sintomas de Contaminação
O Metanol é um tipo de Álcool, usado industrialmente em solventes e produtos químicos, altamente perigoso quando ingerido. Inicialmente, ataca o fígado, comprometendo a medula, o cérebro e o nervo óptico, podendo causar cegueira, coma e até a morte. Além de insuficiência pulmonar e renal.
