A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e a Vigilância Sanitária interditaram nesta quinta-feira (2/10) a distribuidora Amsterdam, em Brasília, após suspeita de comercializar bebidas adulteradas com metanol.
A ação foi motivada pela internação do rapper Hungria Hip Hop, de 34 anos, que teria consumido bebidas compradas no local antes de apresentar sintomas de intoxicação.
De acordo com a PCDF, todos os lotes suspeitos de uísque, vodka e gin foram apreendidos. As amostras serão analisadas pelo Instituto de Criminalística, responsável por identificar a presença de metanol, substância altamente tóxica, que pode causar falência renal, cegueira e até a morte.
O estabelecimento permanecerá fechado até a conclusão das investigações.
Estado de saúde de Hungria
Hungria segue internado no Hospital DF Star, em Brasília. Segundo boletim médico, ele apresentou cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica.
O cantor já iniciou tratamento com etanol e precisará ser submetido a sessões de hemodiálise para auxiliar na eliminação do composto tóxico do organismo.
Mais cedo, ele passou por procedimento para colocação de cateteres. O pai do artista, Manoel Neves, afirmou que o filho está “longe do perigo”, apesar da gravidade do quadro.
Contexto
O caso de Hungria Hip Hop ocorre em meio a uma onda de intoxicações registradas em São Paulo, onde seis pessoas já morreram após ingerir bebidas adulteradas com metanol.
A PCDF instaurou inquérito para investigar a origem das bebidas comercializadas pela distribuidora e possíveis conexões com ocorrências em outros estados.
- Com informações Metrópoles