BEBIDA ADULTERADA

Rapper Hungria é internado em Brasília após suspeita de intoxicação por metanol

Segundo boletim médico, Hungria deu entrada na unidade hospitalar com cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica.

Hungria esteve em Roraima em 2024 se apresentando no Mormaço Cultural.
Foto: Fernanda Vasconcelos
Hungria esteve em Roraima em 2024 se apresentando no Mormaço Cultural. Foto: Fernanda Vasconcelos

O cantor de rap Gustavo da Hungria Neves, conhecido como Hungria Hip Hop, foi internado na manhã desta quinta-feira (2/10) no Hospital DF Star, em Brasília. A suspeita é de que ele tenha sofrido intoxicação por metanol após ingerir uma bebida adulterada.

Segundo boletim médico, Hungria deu entrada na unidade hospitalar com cefaleia, náuseas, vômitos, turvação visual e acidose metabólica. Ele está em tratamento especializado e passa por exames para confirmar a causa do quadro.

Detalhes da internação e suspeita de intoxicação

A assessoria de imprensa do cantor informou que Hungria Hip Hop está fora de risco iminente e ressaltou que a situação remete aos casos recentes de intoxicação por metanol registrados em São Paulo, onde até quarta-feira (1º) haviam sido confirmados dez episódios da doença. No Distrito Federal, até o momento, nenhum caso foi oficialmente notificado pela Secretaria de Saúde.

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Impacto nos shows e acompanhamento médico

Por orientação médica, os shows previstos para este fim de semana, incluindo a apresentação em Ribeirão das Neves (MG) nesta sexta-feira (3/10), serão remarcados.

Em comunicado, a equipe do rapper agradeceu o apoio dos fãs e afirmou que ele segue em acompanhamento médico com o Dr. Leandro Machado, no DF Star.

“O artista permanece em acompanhamento e já está fora de risco iminente. Agradecemos a compreensão dos fãs, da imprensa e de todos os parceiros neste momento”, diz a nota.

O que é a intoxicação por metanol?

O metanol é um tipo de álcool usado na indústria, presente em solventes, combustíveis e produtos de limpeza. Ele não é próprio para consumo humano, mas vem sendo identificado em bebidas adulteradas, quando produtores ilegais o utilizam para aumentar o rendimento da produção.

A ingestão pode causar náuseas, vômitos, dores de cabeça, turvação visual, confusão mental e, em casos graves, cegueira, coma e até a morte.

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