AFONSO RODRIGUES

Não discuta, faça

“Os políticos que dizem que o povo não deve receber a liberdade até que saiba exercê-la me lembram aquele sujeito que decidiu não entrar na água até que soubesse nadar”. (Thomas Babington Macaulay)

Será que não é o que acontece conosco? Ficamos o tempo todo esperando sem saber que estamos esperando. Ainda não entendemos de política e em vez de procurar entender ficamos esperando entender. Deu pra desatar o nó? Quando será que vamos entender que nos eduquem o suficiente para entender a coisa mais importante no crescimento da humanidade, que é a política. Ficamos o tempo todo esperando que nos preparem para sermos realmente cidadãos, quando na verdade nós é que devemos nos educar para nos prepararmos e sermos. Porque até lá não seremos mais do que marionetes. E o pior é que não é pequeno o número dos que sabem disso, mas não podem fazer nada a seu favor. Vamos com calma, caminhando na direção do progresso. E só chegaremos lá quando formos realmente cidadãos.

A liberdade é o instrumento que nos mantém sempre preparados para vencer. Mas devemos também, ser livres de nós mesmos. E para isso é preciso que sejamos educados no caminho da racionalidade. Já é tempo de entendermos que não há, na política brasileira, nenhum interesse em educar o brasileiro para ele ser realmente cidadão. Na política espera-se que o brasileiro esteja preparado para poder ser cidadão. E nem se imagina que ninguém estará reparado sem ser preparado. Você só estará quando for. Vá pensando nisso e procurando orientação de pessoas realmente preparadas para orientar. Nunca diga, antes de sair para votar, que está indo porque é obrigado a ir, mas nem um dos candidatos merece seu voto. Pensamento rasteiro que só cabe na cabeça do títere. Vamos nos educar para merecermos realmente o voto facultativo. E nunca o conseguiremos sem uma educação à altura da cidadania.

Resuma o assunto, mas não deixe de refletir sobre o quanto ainda temos que lutar por uma educação à nossa altura. E isso, porque somos brasileiros. E nunca nos respeitaremos nem seremos respeitados, enquanto não formos severamente educados para sermos cidadãos de fato e de direito. Não nos iludamos nem sejamos ludibriados pelos que pensam que são políticos, mas na verdade, apenas vivem na política. Porque nem todos os que estão na política são políticos. Vá refletindo sobre isso e descobrirá que política não se discute, se faz. E quando a conhecemos não a discutimos. Vamos fazer nossa parte com ordem, respeito e maturidade. Nada de blá-blá-blás. As briguinhas-comadrescas devem ficar na discussão, no bar da esquina. Pense nisso.

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