Guiana e Ruanda assinaram nesta sexta-feira (26), na 42ª Assembleia da Organização da Aviação Civil Internacional (ICAO), em Montreal, no Canadá, um acordo para incentivar companhias aéreas a operarem voos entre os dois países e outras nações.
Com o crescimento da economia impulsionado pela exploração de petróleo, o País vizinho avança para virar em um hub internacional. Atualmente, a Guiana possui mais de 50 acordos semelhantes com outros países membros da ICAO.
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A distância entre as capitais Georgetown e Kigali é de 9,6 mil quilômetros, o que representa um voo estimado em 12 horas com conexões.
Assinaram o documento o diretor-geral da Autoridade de Aviação Civil da Guiana, Egbert Field, e o alto comissário de Ruanda no Canadá, Prosper Higiro.
Field destacou que a conexão aérea com a África sempre foi estratégica e lembrou que, durante a Segunda Guerra Mundial, voos ligavam os continentes.
Higiro, por sua vez, disse que o acordo simboliza “o espírito de onde nossos dois países estão indo” e ressaltou a expectativa pela implementação prática da parceria.
Ruanda
Com relações estabelecidas com a Guiana desde 2022, a Ruanda fica no oriente do continente africano tem o inglês como um de seus idiomas oficiais. O País é governado por um regime presidencialista com forte influência do partido de ideologia nacionalista e autoritária que está no poder desde 1994.
A nação africana opera pela companhia aérea RwandAir, considerada a melhor companhia regional do continente com aeronaves de alto nível como Airbus e Boeing. Os voos têm origem no Aeroporto Internacional de Kigali, que interliga 22 cidades como Londres (Inglaterra), Paris (França) e Joanesburgo (África do Sul).
