Queijos estão entre os alimentos mais consumidos no Brasil, mas a dúvida é recorrente: qual deles é realmente mais saudável? Se o critério for reduzir gorduras e, ao mesmo tempo, garantir proteínas de qualidade, algumas variedades se destacam mais do que outras.
Entre os queijos industrializados mais comuns, o cottage costuma ser o mais equilibrado. Ele é rico em proteínas, tem baixo teor de gordura e poucas calorias. É indicado para quem busca saciedade, controle de peso ou ganho de massa muscular. Apenas é preciso observar o teor de sódio, que pode variar conforme a marca.
O creme de ricota aparece como alternativa para quem não abre mão de cremosidade. Ele costuma ter menos gordura do que o requeijão e calorias moderadas, mas sua quantidade de proteína é inferior à do cottage. Já o queijo minas frescal é outro destaque entre os queijos brancos: pouco calórico, rico em cálcio e relativamente baixo em gordura. Por ser menos processado, é uma das opções mais recomendadas em dietas equilibradas.
O requeijão light, mesmo em versões com menos gordura, tende a concentrar mais sódio e aditivos para manter textura e sabor. Por isso, deve ser consumido com moderação. A muçarela de búfala, apesar de mais suave e com menos colesterol do que a versão comum, ainda possui teor de gordura significativo, devendo ser incluída de forma pontual na alimentação.
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O queijo feta, típico da culinária mediterrânea, traz proteínas e cálcio, mas é bastante salgado. Uma característica que pede atenção, principalmente para quem controla a pressão arterial. O queijo de cabra, por sua vez, é considerado mais digestivo por algumas pessoas com sensibilidade à proteína do leite de vaca, mas seu teor de gordura pode ser semelhante ao da muçarela. Já o parmesão light concentra proteínas e cálcio, mas ainda tem alto teor de sódio; por isso, deve ser consumido em pequenas quantidades, como finalização de pratos.
Levando em conta o equilíbrio entre menos gordura e mais proteína, os queijos cottage e minas frescal se destacam como os mais indicados para o consumo frequente. O creme de ricota pode ser uma boa opção intermediária, especialmente para quem busca cremosidade sem exagerar nas calorias. Já os demais (requeijão light, muçarela de búfala, feta, cabra e parmesão light) podem entrar na rotina, mas em menor frequência e sempre em pequenas porções.
Segundo orientações do Ministério da Saúde e de entidades como a Associação Brasileira de Nutrição (ASBRAN), a chave está na moderação: incluir queijos como parte de uma dieta variada, rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras. Observar os rótulos e preferir versões menos processadas e com menor teor de sódio também faz diferença para proteger a saúde no longo prazo.
