É claro que conhecemos e reconhecemos a resistência do ser humano à Educação. E o pior é que a resistência está nos que deveriam construí-la e mantê-la. O motivo da resistência até sabemos, mas não dizemos, porque não devemos, dizer. Então vamos ficar na nossa, mas tentando sempre abrir os olhos dos vendados. Não sei se há, pelo mundo a fora, um povo realmente educado. Mas se houver, ele estará embasbacado, e nos reconhecendo como verdadeiros trogloditas, em relação aos acontecimentos bárbaros de janeiro de dois mil e três. E o pior é que continuamos e iremos continuar gastando nosso dinheiro, tentando descobrir o que fazer para justificar a barbárie. Quando será que iremos ser um povo realmente educado? Pelo que vemos ainda teremos que caminhar, e muito, até aprendermos que sem Educação nunca seremos um país civilizado, com um povo educado. E não tente justificar a coisa usando acontecimentos iguais aos dos do mundo a fora. Talvez eles ainda não conheçam que: “A educação é como a plaina: aperfeiçoa a obra, mas não melhora a madeira”. O que indica que a Educação não está só nas escolas.
Ontem pela manhã assisti a um exemplo de como devemos ficar atentos às mudanças no ser humano, nos tempos atuais. Eu ia pela calçada, rumo ao supermercado. Pela calçada vinha uma senhora bem jovem, de mãos dadas com uma criancinha de no máximo três aninhos de idade. O garotinho andava bem devagarinho. E quando passavam por mim, o garotinho ergueu o bracinho, sorriu lindamente pra mim, acenou festivamente com a mão e falou algo que não entendi, no linguajar bem criancinha. A senhora, que provavelmente seria sua mãe, riu feliz e eu também ri. O sentimento dela não sei. Mas o meu foi de felicidade por perceber como devemos ser mais atenciosos com o comportamento das criancinhas de hoje. Ontem nasceu mais um bisneto meu, e todos os que o visitaram o fotografaram. E o maior abismo nas fotos foi que a criancinha já nasceu com os olhinhos abertos. Uma evolução do ser humanos que deve ser levada em consideração. E o problema é que nem todos estão levando isso em consideração. E é exatamente por isso que não percebemos a necessidade de cuidarmos mais da nossa Educação para o futuro dessas crianças. Vamos ser mais sensatos nos cuidados com a educação que devemos dar às crianças de hoje. Não vamos deixar que no futuro elas estejam nos culpando por não as ter orientado devidamente, para o mundo delas. Porque são elas e não nós, que vão viver o futuro. Vamos educá-las. Pense nisso.
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