Saúde e Bem-estar

Autocuidado reformulado: o que a geração Z pode ensinar sobre bem-estar

Mais jovens tendem a enxergar o autocuidado não só como uma forma de prevenir doenças

Bem estar e autocuidado estão em alta (Foto: Reprodução)
Bem estar e autocuidado estão em alta (Foto: Reprodução)

O conceito de bem-estar vem passando por uma transformação significativa nos últimos anos. As gerações mais jovens tendem a enxergar o autocuidado não só como uma forma de prevenir doenças, mas à experiências personalizadas que envolvem saúde mental, qualidade do sono, alimentação equilibrada e até viagens voltadas ao relaxamento.

De acordo com pesquisas recentes da McKinsey & Company e relatórios apresentados em encontros internacionais de bem-estar,  a Geração Z (nascidos de 1997 a 2012) não só gastam mais com bem-estar do que gerações anteriores, como também redefinem o que esse conceito significa, dando peso a saúde mental, qualidade do sono e aparência.

Essa mudança de perspectiva já se reflete na América Latina, em especial no Brasil, onde academias, aplicativos de meditação, produtos naturais e serviços de alimentação saudável têm atraído cada vez mais adeptos. 

Dados da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais (ABIAD) mostram que quase metade dos brasileiros já associa saúde ao bem-estar emocional, e não apenas físico. Essa visão mais ampla faz com que jovens busquem soluções adaptadas ao seu estilo de vida, como aplicativos que monitoram o sono, programas de nutrição orientados por dados ou terapias digitais para lidar com ansiedade.

Ao mesmo tempo em que esse mercado cresce, surgem desafios importantes. Uma parte da população investe em suplementos, retiros de meditação e terapias inovadoras, enquanto milhões de brasileiros ainda enfrentam dificuldades para garantir uma alimentação básica de qualidade.

Práticas simples podem ajudar a reformular seu conceito de saúde: entenda

Embora as tendências de bem-estar estejam em expansão, é importante lembrar que nem todas as práticas precisam envolver grandes gastos ou produtos sofisticados. O foco está na personalização e na experiência positiva, não no consumo. Além disso, políticas públicas e iniciativas comunitárias podem ampliar o acesso a recursos de saúde mental, alimentação saudável e atividades físicas, tornando o bem-estar mais inclusivo para toda a população.

Inspirar-se nos jovens significa adotar hábitos que promovam saúde física, emocional e social, como priorizar a qualidade do sono, se alimentar com consciência e investir na saúde mental, mas também transformar o autocuidado em momentos prazerosos e significativos, capazes de melhorar a qualidade de vida.

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