SAÚDE

Cientistas brasileiros desenvolvem medicamento que devolve mobilidade a pessoas com tetraplegia

O medicamento ainda não tem aprovação da Anvisa e aguarda autorização para iniciar a fase 1 dos ensaios clínicos em larga escala

O caso que levou à decisão diz respeito à compra de seringas e agulhas da empresa Becton Dickson Indústria Cirúrgica Ltda. (Foto: Divulgação)
O caso que levou à decisão diz respeito à compra de seringas e agulhas da empresa Becton Dickson Indústria Cirúrgica Ltda. (Foto: Divulgação)

Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em parceria com o laboratório Cristália, desenvolveram o Polaminina, medicamento experimental que apresentou resultados promissores em pessoas com lesão medular.

O composto é derivado de uma molécula da placenta humana e é aplicado diretamente na medula espinhal. Nos testes, cinco pacientes com tetraplegia completa recuperaram parte dos movimentos, saindo do nível A (sem função motora) para o nível C, com retorno parcial da força e sensibilidade.

O tratamento mostrou maior eficácia quando iniciado logo após a lesão e associado à fisioterapia intensiva. Pacientes crônicos também tiveram melhora, mas em menor escala.

Até o momento, não foram identificados efeitos colaterais relevantes, mas os estudos foram feitos com número reduzido de voluntários. O medicamento ainda não tem aprovação da Anvisa e aguarda autorização para iniciar a fase 1 dos ensaios clínicos em larga escala.

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