Polícia

Padrasto condenado por estuprar a enteada deficiente mental é preso 13 anos após o crime

O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil a partir do ano de 2012. O homem foi processado e condenado em março

Prisão foi efetuada por agentes da Polinter (Foto: ASCOM/PCRR)
Prisão foi efetuada por agentes da Polinter (Foto: ASCOM/PCRR)

A.A.G., de 40 anos, condenado por estuprar a enteada deficiente mental foi preso no bairro Jardim Primavera. Ele foi condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão em regime fechado por estupro de vulnerável. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil a partir do ano de 2012. O homem foi processado e condenado em março.

A prisão, foi executada em cumprimento a ordem judicial expedida pela Vara de Crimes Contra Vulneráveis do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) sob a coordenação do delegado titular da Polinter, Alexandre Matos.

De acordo com a denúncia, a prática de violência sexual contra a vítima era recorrente e aconteceu no período de 2007 a 2012, dos seus oito até 13 anos de idade.

 A adolescente foi criada pela avó materna desde o nascimento, e quando completou oito anos passou a residir com a genitora e o padrasto. A primeira vez em que foi estuprada, aos seus oito anos de idade, ela ainda estava morando com a avó, e teve medo de pedir ajuda, por causa das ameaças do acusado.

Quando foi morar com a mãe, a violência sexual passou a ser praticada continuamente. A vítima voltou a residir com a avó, mas, mesmo assim, o acusado sempre ia ao local, em ocasiões em que seus familiares não estavam e sempre a estuprava.

O crime contra a adolescente somente foi à tona, após um boato na escola de que ela estaria grávida. Os avós foram acionados pela escola e se reuniram com a direção e professores, momento em que a vítima comunicou sobre a violência que vinha sofrendo. Após exames, foi descartada a gravidez. A vítima passou a ser acompanhada pelo Conselho Tutelar.

Com o mandado de prisão expedido, a equipe da Polinter passou a diligenciar e localizou o criminoso no bairro Jardim Primavera. Ele foi conduzido à sede da Polinter, onde a prisão foi formalizada. O homem foi apresentado na Audiência de Custódia, onde teve a prisão homologada e, posteriormente, apresentado no Sistema Prisional.

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