Com o calor intenso do verão que se aproxima em Roraima, hábitos simples como trocar os lençois podem fazer toda a diferença no bem-estar. Em climas quentes, o suor, a oleosidade da pele e a umidade criam um ambiente perfeito para o acúmulo de bactérias, ácaros e células mortas.
Pesquisas recomendam que, nesses períodos, a troca das roupas de cama deve ocorrer a cada três a quatro dias, e não apenas semanalmente, como comumente se pratica. A estimativa é de que, em uma noite normal, uma pessoa elimine entre 500 ml e 700 ml de suor, boa parte absorvida pelos tecidos que vestem a cama.
Estudos de instituições como a Sleep Foundation apontam que, mesmo em climas menos extremos, a higienização semanal é recomendada. Porém, se há presença de pets na cama, alergias ou calor excessivo, lavar os lençóis com maior frequência como a cada poucos dias melhora o conforto e ajuda a controlar alergias e irritações de pele.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O Cleveland Clinic reforça que estamos constantemente expostos a ácaros, bactérias e partículas de pele morta, o que torna a limpeza regular fundamental para evitar inflamações e distúrbios respiratórios.
Dados recentes sublinham o impacto do calor: nas noites quentes, as fronhas podem abrigar até 17 mil colônias de bactérias a mais que a tampa de um vaso sanitário, o que evidencia a necessidade de atenção redobrada com a roupa de cama nesse período.
Apesar de parecer um exagero, especialistas recomendam aumentar a frequência de lavagem durante o calor. Alguns chegam a sugerir duas trocas por semana para manter um ambiente mais saudável.
A troca mais constante reduz a proliferação de microrganismos e melhora a qualidade do sono. Além disso, hábitos simples, como deixar a cama aberta pela manhã para ventilar, evitar comer na cama e tomar banho antes de dormir, ajudam a conservar os lençóis por mais tempo.