A chamada Geração Z, formada por jovens nascidos entre meados da década de 1990 e 2010, tem transformado a maneira como o conhecimento sobre saúde e bem-estar circula. Em vez de recorrer a consultas médicas ou livros especializados, muitos buscam informações em plataformas como TikTok, YouTube e Instagram.
De acordo com pesquisas recentes sobre hábitos digitais, grande parte desses jovens confia em influenciadores para aprender sobre nutrição, rotinas de exercícios, skincare e até tratamentos alternativos. A velocidade dos vídeos curtos e a linguagem simples tornam o conteúdo atrativo e acessível, mas também levantam preocupações.
Cuidados essenciais
Especialistas em saúde alertam que nem sempre as informações compartilhadas são corretas ou seguras. Dietas extremas, uso de suplementos sem orientação e “receitas milagrosas” para emagrecer ou ganhar massa muscular podem trazer riscos à saúde. “O problema não é a busca por informação, mas a falta de filtro entre conteúdo científico e modismos passageiros”, explica a nutricionista fictícia Maria Alves.
Ao mesmo tempo, essa geração demonstra uma preocupação genuína com o autocuidado. Pesquisas apontam que os jovens falam mais abertamente sobre saúde mental, procuram terapia e valorizam práticas de bem-estar, como yoga e meditação. O desafio, segundo especialistas, é aprender a equilibrar a autonomia digital com a orientação de profissionais capacitados.
No cenário atual, a Geração Z mostra que a informação sobre saúde nunca esteve tão disponível — mas também nunca exigiu tanta responsabilidade para separar o que é válido do que pode ser prejudicial.