Comida de verdade voltou a ser prioridade. A ONU anunciou a saída do Brasil do Mapa da Fome em julho de 2025, reconhecendo os avanços promovidos por políticas públicas que garantem acesso à alimentação. Do campo ao prato, programas como o PAA, as Cozinhas Solidárias e o Fomento Rural estão reconstruindo os caminhos da comida no país.
Comida na mesa, renda no campo e água perto de casa: em Roraima, ações do Governo do Brasil já transformam a vida de milhares de famílias. Em regiões como o Baixo Rio Branco, comunidades indígenas, áreas rurais e bairros periféricos de Boa Vista, programas como o PAA (Plano de Aquisição de Alimentos), as Cisternas e as Cozinhas Solidárias têm fortalecido a segurança alimentar e levado dignidade a quem mais precisa. A presença do Estado é visível, com políticas que valorizam a produção local, respeitam a cultura dos povos tradicionais e garantem o básico: alimento e água de qualidade.
Comer bem é um direito garantido por lei, mas que ainda não chega a todos os lares do Brasil. Em um país que produz em abundância, o que falta para que toda mesa esteja cheia? É com essa pergunta que o Governo do Brasil tem pautado ações para enfrentar a fome e garantir comida de verdade para quem mais precisa.
Por meio de uma série de programas, o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) compõe o plano Brasil sem Fome que atua para ampliar o acesso à alimentação saudável, fortalecer a agricultura familiar e garantir água de qualidade para populações em situação de vulnerabilidade.
Através da iniciativa Alimenta Cidades, mais de R$ 15,5 milhões foram destinados à compra e doação de alimentos para 27 cidades e Boa Vista nossa capital está entre elas. O foco está na segurança alimentar e nutricional, trata-se do direito de todo cidadão ao café da manhã, ao almoço e ao jantar, com comida boa, nutritiva e adequada à cultura de cada povo.
Água é comida — e é direito
Em regiões onde a escassez hídrica compromete até a produção de alimentos, o Programa Cisternas tem feito a diferença. Os dados comprovam: entre os beneficiários, houve redução de 29% na probabilidade de óbito e de 26% nas internações hospitalares. E mais: o tempo diário gasto para buscar água caiu quase 90% após a instalação dos reservatórios.Com acesso garantido à água potável, famílias passaram a produzir hortas caseiras e a ter condições de gerar renda no próprio quintal. O impacto é direto na dignidade e na independência dessas comunidades.
Produção local que alimenta o país: onde o Estado encontra a sociedade e cozinha esperança
Outro eixo da estratégia é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que nos últimos dois anos comprou mais de 400 mil toneladas de alimentos frescos diretamente da agricultura familiar. O investimento superou os R$ 2 bilhões. São alimentos que abastecem escolas, cozinhas comunitárias e entidades sociais, conectando quem produz com quem precisa comer.Essa rede de solidariedade se fortalece ainda com as Cozinhas Solidárias, que, com apoio do governo, devem preparar mais de 13 milhões de refeições até o fim de 2025, sendo 77,5% delas em cidades prioritárias da Estratégia Alimenta Cidades. É a solidariedade virando política pública, com força, afeto e impacto real. Um prato de comida pode parecer simples, mas é nele que mora o cuidado coletivo.
Outro eixo da estratégia é o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que nos últimos dois anos comprou mais de 400 mil toneladas de alimentos frescos diretamente da agricultura familiar. O investimento superou os R$ 2 bilhões. São alimentos que abastecem escolas, cozinhas comunitárias e entidades sociais, conectando quem produz com quem precisa comer.Essa rede de solidariedade se fortalece ainda com as Cozinhas Solidárias, que, com apoio do governo, devem preparar mais de 13 milhões de refeições até o fim de 2025, sendo 77,5% delas em cidades prioritárias da Estratégia Alimenta Cidades. É a solidariedade virando política pública, com força, afeto e impacto real. Um prato de comida pode parecer simples, mas é nele que mora o cuidado coletivo.
Campo com dignidade, cidade com esperança
A agricultura familiar também é atendida com recursos e assistência técnica pelo Programa Fomento Rural, que já alcançou quase 346 mil famílias — sendo mais de 77% chefiadas por mulheres. É o campo sendo valorizado como potência e não apenas como resistência.
Nas cidades, a Estratégia Alimenta Cidades e a Política Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana vêm sendo ferramentas fundamentais para enfrentar os chamados desertos alimentares. São 231 hortas urbanas implantadas, mais de 500 ações de capacitação e milhares de kits com sementes e insumos entregues.
Além disso, o governo destinou R$ 15,5 milhões à compra e doação de alimentos em 27 municípios, modernizou bancos de alimentos em nove cidades e formou lideranças municipais com apoio técnico da FGV e da UFMG. São soluções pensadas com base na realidade local e no fortalecimento da soberania alimentar.
Respeito à diversidade alimentar
O Brasil é feito de muitos Brasis. A diversidade dos alimentos tradicionais de povos indígenas, quilombolas, ribeirinhos e comunidades tradicionais é parte do que nos define como nação. O MDS reconhece 29 segmentos distintos desses povos, e suas práticas alimentares são respeitadas e integradas às políticas públicas de alimentação.
Entre 2019 e 2021, o número de famílias quilombolas no CadÚnico cresceu 11,6% e o de famílias indígenas, 7%. Isso reforça a importância de pensar o acesso à comida a partir do território, da cultura e da ancestralidade.
O Brasil que alimenta também quer comer bem
O Brasil sem fome visa qualificar o debate sobre alimentação no país.
É sobre garantir que toda pessoa — do campo ou da cidade, do Norte ou do Sul tenha o que comer, com qualidade, todos os dias. Porque comer bem é direito.
A atuação do Governo do Brasil mostra que não se trata apenas de levar comida até a mesa: é sobre transformar realidades.
A presença do Estado em territórios vulneráveis, com políticas públicas sólidas e integradas, tem o poder de abrir caminhos para um Brasil mais justo, mais saudável e, sobretudo, mais humano. Com ações concretas como o PAA, as Cozinhas Solidárias e a Estratégia Alimenta Cidades, o Governo do Brasil tem fortalecido o combate à fome em Roraima e em diversos outros estados do nosso país.
Saiba mais em: www.mds.gov.br