O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, confirmou que a entidade adotará a tecnologia do impedimento semiautomático no futebol brasileiro a partir de 2026.
Em entrevista ao podcast “Toca e Passa”, do jornal O Globo, publicada nesta terça-feira (19), Xaud destacou a importância da inovação para a modernização da arbitragem.
“A gente já tem um estudo. Estamos caminhando com o estudo para implementação do impedimento semiautomático a partir do ano que vem. A gente quer trazer a modernidade e trazer a educação continuada para dentro da arbitragem para a gente estar melhorando o nível dos nossos árbitros e dando mais uma lisura a mais para os nossos campeonatos”, disse.
Apesar da confirmação, o dirigente ressaltou que a data exata de início ainda está em definição, já que é necessário capacitar os árbitros antes da estreia da tecnologia.
“Estamos estudando a data de início, porque a gente tem que capacitar a arbitragem também, então tem todo um processo que vem antes de dizer a gente falar: ‘Eu não sei se vai ser para competição A, qual competição vai começar’. Mas em 2026 nós teremos, sim, o impedimento semiautomático”, afirmou.
O sistema de impedimento semiautomático permite a recriação em 3D dos lances, auxiliando os árbitros a tomarem decisões mais precisas. A tecnologia funciona em conjunto com a equipe de arbitragem, garantindo maior transparência e eficiência nos jogos.
A CBF estima que o custo da implementação será de cerca de R$ 100 mil por partida, incluindo 12 câmeras especiais e adaptações para estádios de diferentes tamanhos e características. Hoje, o VAR tradicional já custa mais de R$ 20 mil por jogo.
O impedimento semiautomático já ganhou destaque em competições internacionais, como a Copa do Mundo de 2022 no Catar, a Champions League e a Copa do Mundo de Clubes de 2025, mostrando resultados positivos na modernização da arbitragem.
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