Em julho, 3.300 famílias de Roraima deixaram de receber o Bolsa Família após aumento da renda familiar. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social e apontam que os desligamentos ocorreram devido à conquista de emprego com carteira assinada ou pelo início de atividades como empreendedores.
A mudança é considerada um indicativo positivo de superação da pobreza. Segundo o Governo Federal, a saída do programa ocorre quando a família ultrapassa o limite de renda estabelecido pelas regras do benefício, atualmente fixado em R$ 218 por pessoa.
Do total de famílias desligadas no estado:
- 2 mil estavam na chamada Regra de Proteção, que permite ao beneficiário continuar recebendo 50% do valor do benefício por até dois anos após melhorar a renda;
- 1,3 mil passaram a ter renda superior ao limite e deixaram de cumprir os requisitos para manter o auxílio.
O ministro Wellington Dias destacou que o processo de saída do programa reflete avanços sociais:
“Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer. A pessoa sai do Bolsa Família, mas não do Cadastro Único. Se perder a renda, volta automaticamente à proteção social”, disse
ESTADO TEM O MAIOR VALOR MÉDIO DO PAÍS
Apesar das saídas, o programa segue atendendo 78.775 famílias em Roraima neste mês, com um investimento de R$ 57,9 milhões e valor médio de R$ 736,67 — o mais alto do país.
Além do benefício básico, o programa inclui repasses extras de:
- R$ 150 para crianças de 0 a 6 anos, por meio do Benefício Primeira Infância;
- R$ 50 para gestantes, nutrizes e adolescentes de 7 a 18 anos.
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