Apesar da chuva que caiu na maior parte da manhã deste domingo (6), pais e responsáveis autorizaram os filhos a participar da corridinha Kids, um dos sete eventos que celebram os 135 anos de Boa Vista.
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A programação do dia na Vila Olímpica Roberto Marinho, que iniciou com a corridinha pet, atrasou alguns minutos por causa do mau tempo.
Mil e trezentas crianças estavam inscritas na modalidade Kids. Juntas com pais e responsáveis, elas ajudaram a quase lotar a arquibancada, com capacidade para três mil pessoas, na espera para competir.
A Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (Fetec) chegou a sugerir que as crianças não corressem ou uma bateria específica para o grupo que esperasse a chuva passar.
O presidente da Fetec, Dyego Monnzaho, avaliou que nem a chuva atrapalhou o sucesso do evento.
“A programação consegue correr. O público fica numa área coberta, que é a arquibancada, onde não chove. E na hora da competição, a criançada ama correr na chuva. Então, não está sendo um problema”, disse.
A maioria, no entanto, preferiu testar a habilidade das crianças em correr em meio à água. Foi o caso da estudante Jeane Alves, 36, que nem precisou segurar pela mão a filha Rávila Sofia, de três anos, para cruzar a linha de chegada do percurso de 50 metros, por uma das baterias da categoria de dois e três anos de idade.
“Corremos juntos. Treinamos todos os dias. Eu corro há pouco tempo, ela que começou agora. E sim, esperava que ela ganhasse a bateria”, declarou a mãe.
A cirurgiã-dentista Kathleen Dias, 35, colocou para correr a filha Maria Alice, de quatro anos, e demonstrou orgulho pela pequena chegar entre as primeiras colocações do percurso de 100 metros pela bateria de quatro e cinco anos.
Tímida, a menina confirma com a cabeça que treinou com a mãe para disputar a prova e que gostou de competir.
Corridinha Baby
Diferente das corridinhas Pet e Kids, a modalidade Baby seguiu sem intervenções em uma quadra coberta da vila e ao som de temas de filmes animados. Quinhentos bebês estavam inscritos.
As crianças precisavam concluir percursos de três a 12 metros. E para que elas cruzassem a linha de chegada, valia mostrar balões para chamar a atenção delas.
Uma mistura suficiente para alegrar bebês como Maria Júlia, de um ano e quatro meses.
“É sempre bom motivar os nossos filhos a participar, desde pequenos, de atividades físicas, esportes, além de ser oportunidade de interação com outras crianças”, disse a mãe da criança, a professora Nathália Oliveira, 36.
Quem também participou foi a Helena Brasileiro, de um ano e nove meses.
“Muitas crianças costumam ficar o tempo todo deitadas, por isso, é muito bom pro futuro delas a corrida, poder fazer fotos, pra que elas não cresçam sedentárias. A Helena tem que correr desde pequena até pra construir memórias”, disse a mãe Júlia Brasileiro, 18.
Nas três modalidades do dia, os competidores que cruzaram a linha de chegada ganharam medalhas de participação, além de lanches e muita disposição para tirar fotos, inclusive nos pódios.
“As corridas não têm intuito competitivo, nem pra criança nem pros bebezinhos, todo mundo ganha medalha”, disse o presidente da Fetec.
