Assim como os humanos, cães, gatos e outros bichos também chegam à terceira idade e começam a apresentar mudanças físicas e comportamentais que exigem mais atenção e cuidado por parte dos tutores. A partir dos sete anos de idade, os pets já podem ser considerados idosos, embora esse número possa variar de acordo com o porte e a espécie. Cães de grande porte, por exemplo, tendem a envelhecer mais rápido que os de pequeno porte, e gatos costumam manter vitalidade por mais tempo.
Com o avanço da idade, o organismo dos animais passa a funcionar de maneira diferente, tornando essencial a adoção de rotinas de prevenção e monitoramento. Oferecer carinho, atenção e qualidade de vida nessa fase é um gesto de cuidado e gratidão. Além disso, com o acompanhamento certo e algumas adaptações na rotina, é possível proporcionar bem-estar e longevidade para os pets que fazem parte da família.
Confira a seguir os principais cuidados recomendados para garantir uma vida longa, ativa e confortável aos pets na terceira idade.
1 – Check-ups mais frequentes
Consultas veterinárias periódicas são fundamentais para o acompanhamento da saúde de cães e gatos idosos. O ideal é que os exames clínicos e laboratoriais sejam realizados pelo menos duas vezes ao ano, para identificar precocemente doenças comuns nessa fase da vida, como problemas cardíacos, renais, articulares e hormonais.
2 – Alimentação adequada
A dieta dos animais idosos também precisa ser ajustada. Rações específicas para a terceira idade contêm menos calorias e mais fibras, além de nutrientes voltados à preservação da massa muscular, do funcionamento dos rins e da saúde das articulações. Em alguns casos, o veterinário pode recomendar o uso de suplementos.
3 – Atenção ao comportamento
Alterações comportamentais podem indicar dores, desconfortos ou até sintomas de demência em pets mais velhos. Mudanças no sono, apatia, irritabilidade, desorientação ou perda de hábitos de higiene devem ser observadas com atenção. Além disso, a perda gradual da audição ou visão pode deixar os animais mais inseguros.
4 – Estímulos físicos e mentais
Mesmo na velhice, cães e gatos precisam de estímulos para manter o corpo e a mente ativos. Caminhadas mais curtas, brinquedos interativos e enriquecimento ambiental (como esconder petiscos ou criar circuitos simples em casa) ajudam a preservar a cognição e reduzir o estresse.
5 – Conforto e acessibilidade
Animais idosos tendem a desenvolver dores articulares, como as causadas pela osteoartrite. Por isso, é importante garantir que tenham locais acolchoados para dormir, rampas para evitar degraus e acesso facilitado à comida, água e área de descanso. Evitar pisos escorregadios também contribui para prevenir quedas.