TERRA YANOMAMI

Avião de garimpo é destruído em nova ação das Forças Armadas

Militares também interditaram pista clandestina usada para abastecimento ilegal na região de Mucuim

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O monomotor, em condições de voo, foi localizado na região de Noronha, no Alto Uraricoera. Foto: Comando Conjunto Catrimani II
O monomotor, em condições de voo, foi localizado na região de Noronha, no Alto Uraricoera. Foto: Comando Conjunto Catrimani II

Um avião escondido ao lado de uma pista clandestina foi destruído pelas Forças Armadas nessa quarta-feira (18), durante nova ofensiva na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O monomotor, em condições de voo, foi localizado na região de Noronha, no Alto Uraricoera, de acordo com o Comando Conjunto Catrimani II.

A aeronave foi descoberta após varredura com base em dados de Inteligência e imagens captadas por satélites e pelo drone RQ-900, da Força Aérea Brasileira (FAB). No local, militares também encontraram ferramentas, galões de combustível, botijões de gás e celulares. Trilhas abertas e sinais de fuga por via fluvial indicaram uso recente da estrutura por garimpeiros.

A ação contou com tropas de infantaria e engenheiros do Exército, transportados por uma aeronave H-60 Black Hawk, da FAB. O desembarque foi feito por infiltração aeromóvel, em meio à mata fechada.

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Pista de Mucuim também foi inutilizada

Na semana anterior, entre os dias 9 e 15 de junho, outra base do garimpo foi desativada. A pista clandestina de Mucuim foi inutilizada com explosivos após a destruição de estruturas de apoio. A operação Flecha Noturna III contou com mais de 300 militares.

Vídeo: Comando Conjunto Catrimani II

Equipes de precursores paraquedistas do Exército realizaram infiltração noturna com uso da técnica fast rope. A ação envolveu aeronaves da Marinha e da FAB, com base de apoio no Destacamento Especial de Fronteira de Waikás.

“Conduzida em área de selva densa e sob baixa luminosidade, a operação exigiu técnicas avançadas de infiltração, exfiltração e vigilância diuturna. O uso de Equipamento de Visão Noturna (EVN), que requer treinamento especializado, permitiu manter as ações operacionais aéreas e terrestres 24 horas por dia”, divulgou o Comando.

Segundo o Comando, as ofensivas visam desarticular a estrutura logística do garimpo ilegal e garantir a proteção ambiental e a livre circulação dos povos indígenas. As ações integram a Operação Catrimani II, prevista na Portaria GM-MD nº 5.831, de dezembro de 2024, com articulação entre as Forças Armadas, órgãos de segurança e a Casa de Governo de Roraima.

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