Por anos, Eric Dane foi sinônimo de charme e carisma nas telas. Ele conquistou o público mundial ao interpretar o icônico Dr. Mark Sloan, o inesquecível “McSteamy”, na série médica “Grey’s Anatomy”. Depois, voltou aos holofotes em um papel radicalmente diferente: como o pai conturbado Cal Jacobs na aclamada série “Euphoria”, da HBO. Agora, aos 52 anos, Dane vive talvez seu papel mais desafiador: o de um homem lidando com uma doença terminal.
Nesta semana, em uma entrevista à Diane Sawyer no programa “Good Morning America”, Eric revelou ao mundo os impactos em sua vida desde que foi diagnosticado com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), uma condição degenerativa e fatal que afeta os neurônios motores, comprometendo gradativamente a capacidade de se mover, falar e respirar. O ator revelou ao mundo que foi diagnosticado com a doença em abril deste ano.
Eric compartilhou que atualmente só possui mobilidade em um braço. “Meu lado esquerdo ainda funciona, mas o lado direito parou completamente”, disse. “Acredito que em alguns meses talvez perca o uso da mão esquerda também. É uma realidade dura.”
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A trajetória de Dane nas telas começou no final dos anos 1990, mas foi em 2006, ao entrar no elenco de “Grey’s Anatomy”, que seu nome explodiu mundialmente. Sua química com o elenco formado por Ellen Pompeo, Patrick Dempsey e Sara Ramirez virou assunto entre os fãs. Após sua saída da série em 2012, ele estrelou produções como “The Last Ship” e, mais recentemente, voltou com força em “Euphoria”, interpretando um pai cheio de segredos, um dos papéis mais densos e elogiados de sua carreira.
Agora, mesmo após o diagnóstico, Eric Dane garantiu que não pretende se afastar das câmeras tão cedo. Ele está confirmado para a terceira temporada de “Euphoria” e para a série “Countdown”, da Amazon Prime Video, que estreia em 25 de junho. “Ainda estou pronto e disposto a atuar. Tenho limitações, claro, mas continuo capaz”, afirmou.
O ator também se emocionou ao falar sobre sua esposa, a atriz Rebecca Gayheart, e o apoio que tem recebido da família. “Nós nos tornamos melhores amigos e melhores pais. Ela é o meu maior apoio”, declarou.
Dane reforçou ainda que o motivo de compartilhar seu diagnóstico é para que outras pessoas que também foram diagnosticadas saibam que outras pessoas estão enfrentando o mesmo. “No meu coração, não sinto que esse é o fim para mim.”