Afonso Rodrigues de Oliveira
“Há dois tipos de diplomatas: os que leem jornais e sabem tanto quanto nós e os que não leem jornais e nada sabem”. (Edouard Herriot)
Sei não, mas parece que a briguinha comadresca vem de longe. E por isso mesmo não conseguimos sair do famoso e desconhecido “balaio-de gatos”. Andamos, caminhamos, marchamos, e não conseguimos chegar ao nosso destino. Talvez porque ainda não nos educaram para que nos tornemos capaz de escolher a vereda correta. Ainda não nos ensinaram que a vereda é que nos leva ao caminho que nos leva aonde vamos. Ainda não aprendemos, porque não acreditamos, que tudo está na racionalidade. E esta está em nossas mentes. Enquanto você ficar tropeçando, procurando orientação, não conseguirá mostrar pra você mesmo, ou mesma, o que você realmente é com a competência que tem para viver na caminhada para o progresso. Por que ficar pedindo a Deus o que Ele já lhe deu, muito antes de você chegar a este Planeta?
Vamos buscar o que queremos e necessitamos dentro de nós mesmos. Mas tudo tem que ser dentro da racionalidade. Cada um de nós está no seu grau de evolução. Quando nos conscientizamos disso sabemos o que realmente nos é cabível, dentro do racional. O importante é que nos conheçamos e não queiramos ir além do possível. Mesmo sabendo que possível só não existe para quem não conhece o impossível. Não basta desejar, tem que querer. E quem quer vai buscar. Procure viver um final de semana com alegria, positividade, honestidade e respeito pelo próximo. Porque esta é a semente que você está plantando para desfrutar dela, o fruto de amanhã. Não sei se já mencionei isso por aqui. Mas o Rui Barbosa já disse: “Há os que plantam a alface para o prato de hoje, e os que plantam o carvalho para a sombra de amanhã”. Todos nós somos plantadores do nosso futuro. Então sejamos cautelosos e racionais na caminhada para o futuro.
Recentemente eu ia ao supermercado, pela manhã, pela calçada. Do supermercado saía uma senhora bem jovem, empurrando um carrinho com uma criancinha bem novinha. A criancinha vinha degustando alguma coisa que não consegui distinguir o que era. Logo que o carrinho, aproximou-se de mim a criancinha sacudiu-se como se estivesse encarando alguém muito íntimo, ergueu a cabecinha e gritou: “Eeeeeeiii!”. Tudo foi muito rápido e a mamãe nem olhou para mim e apenas esboçou um sorrisinho precário. E como sorrir é a coisa mais fácil e simples que consigo fazer, entrei no supermercado sorrindo. E como o pessoal já me conhece, ninguém notou minha reação. E o importante em tudo isso é que aquela criancinha, no carrinho, me fez feliz. Pense nisso.
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