INTERNACIONAL

Decreto de Trump que proíbe entrada de cidadãos de 12 países entra em vigor nesta segunda

Venezuelanos serão restritos em entrada nos EUA

Medida amplia política de restrição migratória dos EUA e afeta países considerados “ameaça à segurança nacional” (Foto: Divulgação)
Medida amplia política de restrição migratória dos EUA e afeta países considerados “ameaça à segurança nacional” (Foto: Divulgação)

Entrou em vigor nesta segunda-feira (9), o novo decreto do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países no território americano. A decisão integra a política de endurecimento migratório da atual administração e é justificada pelo governo como uma forma de proteger o país contra o que chama de “ameaça de terroristas estrangeiros”.
Os países completamente barrados pela medida são: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen. Segundo Trump, essas nações possuem uma “presença em larga escala de terroristas” e não colaboram com os padrões de segurança exigidos para concessão de vistos.
Além disso, o decreto estabelece restrições parciais à entrada de cidadãos de outros sete países: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela. As restrições variam de limitações a determinados tipos de vistos até exigências adicionais de comprovação de segurança.

Imigração


A medida é mais um passo na estratégia de Trump de conter a imigração, tema central de sua política externa e doméstica. Desde o início do mandato, o presidente republicano vem implementando ações que dificultam a entrada de estrangeiros, incluindo ordens executivas, cortes no número de refugiados aceitos e reforço na fiscalização de fronteiras.
Críticos apontam que o novo decreto pode ter motivações discriminatórias e provocar impactos humanitários severos, especialmente em países em conflito ou com alta instabilidade política. Organizações de direitos humanos já se mobilizam para contestar a medida na Justiça americana.
O governo, no entanto, sustenta que a segurança nacional deve prevalecer. “Nosso objetivo é proteger o povo americano. Não podemos permitir a entrada de pessoas de países que não cumprem os requisitos mínimos de segurança”, afirmou Trump ao assinar o decreto.
A medida deve gerar reações diplomáticas nas próximas semanas e reacender debates sobre o equilíbrio entre segurança e direitos civis nos Estados Unidos.

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