
Nos últimos anos, o cenário econômico tem levado muitos brasileiros a reavaliar suas finanças. A tradicional poupança, embora ainda popular, vem perdendo espaço para opções mais rentáveis e seguras. Dados recentes mostram que o número de pessoas físicas investindo em títulos públicos, fundos e ações tem aumentado significativamente.
A tendência reflete um movimento de maior conscientização sobre a importância de fazer o dinheiro render. Com a taxa Selic elevada, a renda fixa voltou a ser atrativa, oferecendo retornos superiores à poupança, com riscos controlados. CDBs, Tesouro Direto, LCIs e fundos conservadores têm sido as principais escolhas de quem está começando a investir.
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Maior rentabilidade
Já quem busca maior rentabilidade a longo prazo pode explorar investimentos em renda variável, como ações, fundos imobiliários e até criptomoedas. Esses ativos oferecem potencial de lucro maior, mas exigem conhecimento e tolerância a oscilações do mercado.
O processo de educação financeira também ganhou força, impulsionado por plataformas digitais, cursos gratuitos e conteúdos acessíveis. Com isso, investir se tornou mais democrático — hoje, é possível começar com valores baixos, a partir de R$ 30 ou R$ 50, por meio de corretoras online.
Apesar da expansão do interesse, é importante tomar cuidados básicos. Golpes financeiros, pirâmides e promessas de lucro garantido continuam circulando nas redes sociais. Por isso, especialistas recomendam sempre investir por instituições autorizadas pelos órgãos reguladores e buscar informações confiáveis antes de tomar decisões.
5 dicas para quem quer começar a investir:
Conheça seu perfil de investidor – Antes de aplicar seu dinheiro, entenda se você é conservador, moderado ou arrojado. Isso ajuda a escolher os produtos certos para seu nível de risco.
Comece com a renda fixa – Tesouro Direto e CDBs são boas portas de entrada. São seguros, têm retorno previsível e ajudam a criar confiança.
Evite colocar todo o dinheiro em um só lugar – A diversificação reduz riscos. Invista em diferentes tipos de ativos, prazos e setores da economia.
Não invista no que você não entende – Estude, leia e aprenda antes de aplicar. Entender no que está investindo é fundamental para evitar prejuízos.
Fuja de promessas milagrosas – Se alguém garante lucro alto e rápido, desconfie. Investimento sério é planejado, tem riscos e exige paciência.