Novo presidente da CBF, Samir Xaud tem autorização estatutária para acumular o cargo com o de mandatário da Federação Roraimense de Futebol (FRF) e o de deputado federal por Roraima (caso assuma a vaga titular).
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Isso apesar do próprio mandatário já ter declarado à Folha BV, no caso da FRF, que o cargo de presidente a partir de 2027 será comandado pela primeira-vice-presidente eleita Adelaide Marcolino Peixoto de Oliveira, de 85 anos.
Reformado em 2024, o estatuto da FRF diz que “o presidente ou superior hierárquico, na sua ausência, terá poderes para livre nomeação do cargo vago”. Até o momento, não há notícias de que Xaud formalmente renunciou ao mandato.
O estatuto da CBF, de 2017, o mesmo que referendou a eleição deste domingo, proíbe o presidente da entidade acumular o cargo com o de poder distinto da confederação. Portanto, Xaud poderia presidir as duas entidades por até seis meses.
Além disso, ele poderia até mesmo assumir o cargo de deputado federal em eventual ausência de Helena Lima (MDB-RR) e Duda Ramos (MDB-RR), já que é suplente do MDB.
Xaud é filiado ao partido desde 2022. Naquele ano, ele terminou como suplente de deputado federal da sigla, com 4.816 votos.
Na FRF, essas definições devem virar pauta ao longo da semana, segundo apuração da Folha.
