AFONSO RODRIGUES

Como fazer amigos

“É pelo controle dos seus pensamentos. A felicidade não depende de condições externas. Depende de condições internas”. (William James)

Já toquei nesse assunto, por aqui, faz muitos anos. Mas não pude fugir dele, hoje. Ainda há pouco, procurei algo na prateleira e dei-me com o livro, “Como Fazer amigos e Influenciar Pessoas”, do Dale Carnegie. A coisa foi em 1951, em Natal. Naquela época, nos cinemas, antes de começar a exibição do filme, era publicado na tela, um comercial. E naquele dia o comercial era sobre o livro, “Como Fazer a Amigos e Influenciar Pessoas”, que estava sendo lançado em Natal, naquela época. Adorei a coisa, mas ficou só nisso mesmo. Dias depois, pela manhã, como costumeiramente, entrei na redação do Jornal, para cumprimentar os amigos. Foi quando o jornalista Ney Marinho de Melo falou:

– Afonso… estou lendo um livro muito importante. Logo que eu terminar a leitura vou trazer o livro pra você.

Dias depois, quando entrei na redação, o Ney me chamou e me deu o livro, “Como Fazer Amigos…”. li o livro e aprendei muita coisa boa, com ele. Mantive-o comigo até 1982, quando vim para Roraima. E ele sumiu com e no sumiço de minha mudança que saiu do Rio de Janeiro em 1984 e até hoje não chegou a Boa Vista. Perdi grandes livro no sumiço de minha mudança. Mas em 2002, quando eu estava em São Paulo, pela manhã saí para umas compras, e passando pela Praça João Mendes, encontrei um sebo-de-calçadas. E como velho vício, parei e fiquei fuçando nos livros, e olha o que encontrei, o Como Fazer Amigos… O livro estava bem velhinho, o que é coisa de sebo, mas comprei-o e o mantenho em minha estante até hoje. Tudo indica que vou lê-lo mais uma vez, a partir de agora. O livro que tenho é da quadragésima quinta edição.

A única forma de se fazer amigos é sendo amigo. Não há outra maneira. E ser amigo é saber viver racionalmente com as outras pessoas. Minha amizade com os jornalistas do Diário de Natal, não tinha nada a ver com a profissão. Éramos simplesmente amigos, mesmo eu sendo penas um jovem que tinha acabado de se apresentar, pela idade, ao Exército, embora dispensado pela minha pouco altura. E daí? Apresente-se sempre no que você é e como você se valoriza no que é. Não fosse assim o Ney Marinho não me teria presenteado como um livro aparentemente insignificante, mas de uma importância indiscutível. Esteja sempre preparado, ou preparada, para o melhor em sua vida. E as amizades são o tesouro maior que podemos guardar em nossas vidas, para sempre. Respeito, amor e carinho, são o tesou maior e melhor para a união no arquivo das amizades. Pense nisso.

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