Política

Deputado pede prioridade para Segurança Pública em RR

Ao citar um levantamento feito pela USP, parlamentar afirmou que Roraima se tornou o Estado com maior índice de mortes violentas

Deputado pede prioridade para Segurança Pública em RR Deputado pede prioridade para Segurança Pública em RR Deputado pede prioridade para Segurança Pública em RR Deputado pede prioridade para Segurança Pública em RR

Ao pedir que os investimentos em Segurança Pública sejam priorizados, o deputado Coronel Chagas (PRTB) disse que Roraima se tornou o Estado brasileiro mais perigoso do Brasil. A afirmação foi feita durante pronunciamento na Assembleia Legislativa de Roraima, na sessão plenária dessa terça-feira (14).

O resultado, segundo ele, considera o número de mortes violentas por número de habitantes, com base em um levantamento realizado pelo portal G1 e pelo Núcleo de Estudos da Violência da USP (Universidade de São Paulo).

Ele ressaltou que há seis anos, Roraima ocupava o sexto lugar entre os estados mais seguros, se tratando do número de homicídios.

“Em 2019 essa situação se inverteu e passamos a ser o campeão de mortes violentas no país, considerando o número de homicídios a cada 100 mil habitantes”.

Coronel Chagas atribuiu esta realidade a fatores como a falta de investimento na área da Segurança Pública, imigração venezuelana e a instalação de facções criminosas iniciada nas unidades prisionais, as quais passaram a cooptar jovens dos bairros periféricos e cidades do interior. “E aqui nessa tribuna, eu e outros deputados alertávamos sobre as facções e pedíamos mais investimentos na Segurança Pública, e as autoridades negaram”.


Concursos públicos

Diante deste cenário, o parlamentar ressaltou a necessidade de concursos públicos para as Polícias Militar, Civil e agentes penitenciários. “O último concurso da Polícia Civil foi em 2003, com posse em 2004, são 16 anos e não ingressou mais ninguém, precisamos de mais contingentes, mais recursos humanos”, disse o parlamentar, ao defender também a continuidade do certame para a PM.

O deputado Nilton Sindpol (Patri), em aparte, informou que, em 2004, o efetivo da Polícia Civil era de 1.200, e que hoje não chega a 800. “Há anos, como diretor-presidente de sindicato, nós cobramos insistentemente a realização de concurso”.

A deputada Ione Pedroso (SD) relatou que em visita a delegacias, se deparou com a falta de condições de trabalho dos policiais que atendem as ocorrências da população. “Não é só mão-de-obra, é o dia a dia destes profissionais. Imagina o nível de estresse que esse profissional enfrenta?”.

Em visita a região da Vila do Equador, no município de Rorainópolis, região Sul, o deputado Eder Lourinho (PTC) contou que encontrou a localidade abandonada pelo Poder Público. “Não tem policiamento, não tem ambulância, não tem segurança. A região Sul está tomada pelas drogas”.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.