
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Realtime Big Data, encomendada pela Rede Record, revelou que 92% dos brasileiros são contra a possível adoção de uma camisa vermelha para a Seleção Brasileira de Futebol.
O levantamento, que ouviu mil pessoas entre os dias 2 e 3 de maio, também apontou que 84% dos entrevistados acreditam que a escolha da cor teria conotação política, associando-a ao PT. A margem de erro é de três pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
Apenas 7% dos participantes se declararam favoráveis à inclusão do vermelho no uniforme canarinho, enquanto 1% não soube opinar. Quando questionados sobre qual outra cor – além das presentes na bandeira nacional (verde, amarelo, azul e branco) – seria adequada para a Seleção, 46% responderam “nenhuma”, 28% optaram pelo preto, e 7% mantiveram a preferência pelo vermelho. Outras cores, como marrom/bege (9%) e rosa/pink (5%), tiveram menor adesão.
A polêmica começou após vazamentos sugerirem que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançaria um uniforme alternativo vermelho. A entidade, no entanto, divulgou uma nota negando que a peça fosse oficial, sem confirmar ou descartar futuras mudanças no design dos materiais esportivos.
O debate extrapolou o âmbito esportivo, refletindo a polarização política no país. Para especialistas em marketing, a reação negativa pode influenciar decisões comerciais e de patrocínio, já que a Seleção Brasileira é uma das marcas mais valiosas do esporte mundial. A CBF não comentou sobre os resultados da pesquisa ou se reconsiderará possíveis alterações nas cores tradicionais do time.