
Neste 4 de maio, quando é celebrado o Dia do Riso, a FolhaBV foi atrás de uma explicação científica para um dos gestos mais simples e prazerosos do cotidiano: a gargalhada. Afinal, o que acontece no corpo quando rimos? E por que isso nos faz tão bem?
Quem responde é a médica e terapeuta integrativa Sayuri Itikawa (CRM 1572-RR/ RT-PR 9097199), que atua com foco em longevidade saudável e equilíbrio emocional. Segundo ela, rir pode parecer algo banal, mas tem um impacto profundo no organismo.
O corpo inteiro participa do riso
“Uma boa gargalhada movimenta mais de 15 músculos do rosto, ativa o diafragma, acelera levemente o coração e estimula os pulmões. É como uma ginástica natural”, explica a especialista. “Mas o mais interessante acontece no cérebro: o riso promove a liberação de neurotransmissores como endorfina, dopamina, serotonina e ocitocina — substâncias que melhoram o humor, aliviam dores, fortalecem o sistema imunológico e criam uma sensação geral de bem-estar.”
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Essas substâncias não apenas relaxam o corpo, mas também melhoram a função cerebral, a respiração, a circulação sanguínea e até a digestão.
Mais leveza, mais saúde, mais vida
Estudos mostram que pessoas bem-humoradas, que riem com frequência, tendem a viver mais e com mais qualidade de vida. “O riso diminui os níveis de estresse, reduz inflamações nas células e contribui para o bom funcionamento de todo o organismo”, afirma Sayuri. “Além disso, ajuda na prevenção de doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, e melhora a memória e o raciocínio”.
Rir é remédio — e é gratuito
Para a especialista, o bom humor precisa ser encarado como uma ferramenta de equilíbrio. “Na medicina integrativa, consideramos que corpo, mente e emoções estão interligados. Rir, dançar, brincar, conviver com pessoas queridas… tudo isso faz parte da cura. O riso é gratuito, acessível e extremamente potente.”
No Dia do Riso, o conselho de Sayuri é simples, mas valioso: “Permita-se rir mais. Mesmo nos dias difíceis. Às vezes, é justamente o riso que ajuda a mudar o nosso estado interno e nos reconectar com a vida. Seu corpo agradece — e sua alma também”