Cotidiano

Roraima inicia projeto para produção sustentável 

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Durante todo o ano, um projeto de estado será aprimorado para a captação de recursos para o desenvolvimento econômico em equilíbrio com as questões ambientais. Em uma reunião com servidores estaduais na manhã de ontem, 20, foi feita a primeira apresentação do incentivo das bases que serão feitas para ampliar o mercado agrícola de maneira sustentável.

Em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), Roraima está entre os Estados que visam à criação de uma jurisprudência para ter mais projetos ambientais e que tenha condições necessárias para investimentos do crescimento econômico roraimense.

O incentivo da Redução de Emissões provenientes de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) visa apoiar o Estado na construção de uma política pública que promova a valorização e a conservação de ativos ambientais pelo pagamento por esses serviços, além de incentivar a agricultura de baixo carbono e estabelecer segurança jurídica, territorial e ambiental.

“Todo governo está nesse trabalho e é um pontapé inicial para outros projetos que poderão vir e que possa realmente chegar na ponta do agricultor familiar e preservar”, relatou Rogério Martins, diretor de licenciamento e gestão ambiental da Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh). 

Na apresentação do projeto, foi pontuado que Roraima teve um aumento de 64% na produção de grãos entre 2009 e 2016, assim como está coberto com 77% da vegetação nativa. Esses números resultaram em 2,4 bilhões de carbono estocados na Amazônia, que além de ter impactos locais, teriam consequências no clima mundial.

A previsão é que para o começo do ano que vem, após a criação da jurisprudência que tem a intenção de dar mais segurança para investimentos no Estado, as outras atividades sejam aplicadas com agricultores para criação de ambientes de trabalho com mais qualidade e sustentabilidade. 

“Esse é o primeiro passo. Temos exemplos bem sucedidos de outros Estados, como Acre e Mato Grosso, que começaram como a gente agora. Estamos um pouco atrasados, mas eles também engatinharam como nós e assim acreditamos que isso é o começo de vários quilômetros corridos que vamos dar”, completou o Martins.

Para Gabriela Savian, diretora-adjunta de políticas públicas do Ipam, Roraima tem muitas oportunidades para a aplicação do projeto, tanto por conta da significativa cobertura de vegetação nativa e também pelo avanço da produção, principalmente nos quesitos da agricultura familiar. 

“Roraima tem essa possibilidade de avançar em um olhar diferenciado da produção e ter um protagonismo no nível nacional e internacional. Esse projeto dá uma base jurídica, institucional e de governança, para que junto com outras iniciativas importantes tenha um ordenamento de garantir o desenvolvimento econômico, do agronegócio e da agricultura familiar junto com o meio ambiente”, considerou.

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