Cotidiano

Intérpretes de libras poderão atuar em repartições públicas

Intérpretes de libras poderão atuar em repartições públicas

Uma lei que busca melhorar o atendimento às pessoas surdas e facilitar a interação em locais como hospitais e bancos já está em vigor . O uso da  Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) em órgãos de administração direta e indireta e nas empresas concessionárias de serviços públicos será obrigatório.

O projeto aprovado pela Assembleia Legislativa é  de autoria do deputado Zé Galeto (SD), que autoriza a inserção do  profissional nos órgãos e entidades da Administração Pública.O autor do projeto transformado em lei defende a democratização do uso da Libras e  legitimação desta forma de comunicação, além de permitir que os surdos se compreendam também como comunidade e propiciar uma melhor compreensão e interação entre surdos e ouvintes.

“Eu fui procurado pela associação de pessoas com deficiência auditiva, que mostraram essa dificuldade em se comunicar em locais como hospitais e repartições públicas em geral. Então tive a ideia de trazer para o Plenário da Assembleia essa proposta. E fiquei muito feliz com a aprovação”, afirmou o deputado.

Para a professora de Libras, Cláudia Borges, a aprovação da lei significa o reconhecimento e valorização dos intérpretes. “Essa lei vem dar visibilidade não apenas ao profissional de Libras, mas também às pessoas surdas. Se o surdo não souber escrever, não consegue um atendimento em locais com bancos e hospitais, por exemplo. Isso é uma grande vitória”.

Os interessados em participar de cursos de línguas de sinais podem se inscrever na Escola do Legislativo que disponibiliza este curso. Os interessados podem procurar a unidade, localizada na rua Sólon Rodrigues Pessoa, 1.313, no bairro Silvio Botelho, zona Oeste da capital.

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