Na manhã da terça-feira, dia 9, por volta das 10h, o garimpeiro Manoel Alves da Silva, de 61 anos, morreu no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde estava internado, depois de ter sido vítima de um disparo de arma de fogo. A motivação do crime teria sido um roubo na residência da vítima, localizada no município de Pacaraima, região norte do Estado.
A reportagem da Folha não conseguiu conversar com os familiares de Manoel para saber detalhes do crime, mas obteve informações com a Polícia de que o caso possivelmente aconteceu na casa da vítima, onde recebeu o tiro depois que indivíduos entraram no imóvel para roubar. O homem foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Pacaraima e devido ao estado grave de saúde, teve que ser encaminhado para Boa Vista.
O garimpeiro chegou à Capital ainda com vida, recebeu atendimento médico especializado depois de dar entrada no Pronto Socorro Francisco Elesbão, às 11h53 do domingo de eleição, dia 7, e precisou ser submetido a um procedimento cirúrgico, por causa da quantidade de sangue que tinha perdido.
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Como o quadro de saúde era delicado, foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na segunda-feira, dia 8 e, mesmo com uso de medicamentos para manter o homem vivo, uma série de intercorrências contribuíram para que a condição clínica piorasse, inclusive uma insuficiência renal. Conforme a equipe médica, Manoel sofreu uma parada cardiorrespiratória no dia seguinte e, apesar com os esforços para reanimá-lo, acabou morrendo.
O corpo foi removido pelo rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML) e, depois da realização do exame cadavérico, foi liberado pelos familiares para que pudessem fazer o funeral e sepultamento. A morte, segundo a cópia do laudo entregue à família, foi causada por hemorragia proveniente de uma lesão torácica gerada pelo tiro. O caso está sendo investigado pela Delegacia-Geral de Homicídios (DGH).
Os autores do crime conseguiram fugir e até o fim da tarde de ontem, dia 10, não tinham sido localizados pela Polícia. (J.B)
